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JUSTIÇA Terça-feira, 25 de Março de 2025, 15:18 - A | A

25 de Março de 2025, 15h:18 - A | A

JUSTIÇA / ATO COVARDE

Juiz mantém prisão de diretor de escola militar que matou jovem a tiros em bar

Crime ocorreu na noite deste domingo, no município de Colniza

THIAGO STOFEL
DA REDAÇÃO



O juiz Guilherme Leite Roriz, da Vara Única Criminal de Colniza, manteve a prisão do policial militar aposentado Elias Ribeiro da Silva, em decisão proferida nesta segunda-feira (24), durante audiência de custódia. Ele é acusado de matar a tiros o jovem Claudemir Sá Ribeiro, de 26 anos.

Na decisão, o magistrado determinou que a manutenção da prisão do suspeito em uma cadeia militar é necessária para resguardar sua integridade física e psicológica, visto que ele é um policial militar aposentado. A arma usada no crime foi apreendida em sua casa.

Em um vídeo gravado por uma câmera de segurança do bar, é possível ver o momento em que o criminoso, que está usando uma roupa clara chega na mesa em que a vítima está, e começa a conversar. Momentos depois, ele saca uma arma de fogo e atira contra Claudemir.

Ele foi atingido na altura da cintura, mas consegue correr alguns metros. Porém, não resistiu ao ferimento e morreu.

LEIA MAIS: 

Vídeo mostra momento em que jovem é assassinado por diretor de escola militar

Para a polícia, Elias disse que soube que Claudemir era disciplina do CV e estaria dizendo para comparsas que o diretor da escola militar Tiradentes estaria oprimindo membros da facção dentro da instituição de ensino.

Na noite do crime, ele contou que estava no bar e foi até ao banheiro. Ao sair, foi abordado por um membro da facção, que teria feito ameaças contra ele, e que a vítima teria confirmado as supostas denúncias. Ao sair do estabelecimento, Elias alega que foi confrontado por Claudemir, que teria ameaçado sacar uma arma de fogo. Neste momento, ele atirou na vítima.

Apesar da versão, o delegado Ronaldo Binnoti Filho, disse que a versão apresentada vai contra os testemunhos de todos presentes no bar, e principalmente, contra o vídeo gravado por uma câmera de segurança.

Atualmente, Elias era diretor de uma Escola Militar da cidade, mas, após sua prisão, ele foi exonerado do cargo. 

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