CÍNTIA BORGES
DA REDAÇÃO
A juíza Débora Roberta Pain Caldas, da segunda Vara Criminal de Sinop, condenou quatro integrantes da facção criminosa Comando Vermelho na cidade.
O bando foi preso no fim de 2016 acusado de planejar a morte de agentes de segurança pública em Sinop.
Os condenados são: Leonardo dos Santos Pires, 27 anos, Pedro Henrique Santos da Silva, 22, Pablo Aparecido Pedroso Amorin, 28, e Rogério Zamarioli, 25 anos.
Leonardo dos Santos é apontado como um dos líderes da organização criminosa em Sinop e foi condenado a 20 anos, nove meses e 27 dias em regime fechado. Ele já está cumprindo pena na Penitenciária Central do Estado (PCE).
Além dele figurar como um dos líderes da facção no Estado, o processo ainda consta que seria um dos responsáveis pelo recrutamento de novos membros em Mato Grosso.
Reprodução/ PJC
Pistola de fabricação israelita apreendida com o bando
Pedro Henrique Santos da Silva foi condenado a oito anos, oito meses e quinze dias de detenção. Ele já está detido por outros crimes na Penitenciária Ferrugem, no Município.
Pablo Aparecido Amorim foi condenado a nove anos, quatro meses e quinze dias de reclusão, em regime fechado. Ele foi absolvido da acusação de porte ilegal de arma.
Rogério Zamarioli foi condenado por integrar a organização criminosa e por porte ilegal de arma em onze anos de reclusão em regime incialmente fechado.
Foram detidas à época junto ao bando outras quatro pessoas. A magistrada condenou Lucimar Cristina Dos Santos Pires, 31 anos, a cinco anos e 10 meses ao regime semiaberto, por envolvimento ao tráfico de drogas, e posse ilegal de arma. E Nayara Ferreira de Araújo, 23 anos, também foi condenada a três anos de reclusão, ao regime aberto, por posse ilegal de arma.
Figuram ainda no processo Leonardo Moreira Janis, 25 anos, e Gessica Jenifer da Silva, 23 anos, que foram absolvidos da acusação de porte de arma de fogo.
O caso
No dia 31 de dezembro de 2016, a polícia prendeu o bando no Jardim Novo Estado, em Sinop.
Foram detidas quatro pessoas acusadas de integrar organização criminosa e porte ilegal de arma de fogo. Na casa em que o bando foi preso foram apreendidas uma pistola 9mm, de fabricação israelense e 29 munições 9mm.
A investigação dava conta de que a arma seria usada para matar agentes penitenciários e policias militares devido a ordens superiores da facção.
As outras quatro pessoas apontadas no processo foram presas no cursos das investigações realizadas pela Polícia Cívil no início de 2017.
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