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JUSTIÇA Terça-feira, 13 de Março de 2012, 15:14 - A | A

13 de Março de 2012, 15h:14 - A | A

JUSTIÇA / CARTAS MARCADAS

Justiça bloqueia as contas de acusado de fraude na Sefaz

Prejuízo aos cofres públicos pode chegar a R$ 494 milhões

LAÍSE LUCATELLI
DO MIDIANEWS



A Justiça decretou o bloqueio das contas do ex-presidente do Sindicato dos Agentes de Administração Fazendária (AAF), João Vicente Picorelli, suspeito de envolvimento em uma fraude milionária na emissão de cartas de crédito do governo do Estado.

O advogado de Picorelli, Carlos Frederick, informou ao MidiaNews que ainda não sabe o que motivou o bloqueio, mas já recorreu da decisão.

“Meu cliente não recebeu nenhuma notificação judicial, mas, há cerca de 15 dias, ao tentar fazer uma transação bancária, percebeu que sua conta estava bloqueada”, disse Frederick.

Em 28 de fevereiro, o advogado entrou com um recurso no Tribunal de Justiça pedindo o desbloqueio da conta e informações sobre o teor da decisão.

João Vicente foi um dos seis presos em consequência da Operação Cartas Marcadas, deflagrada pela Delegacia Fazendária (Defaz), em dezembro passado.

Além de João Vicente, foram presos na operação o servidor da Sefaz Enildo Silva Martins, o contador Antônio Pereira Leite, e os advogados Ocimar Carneiro de Campos, José Constantino e Enelson Alessandro Nonato.

O relator da ação no Tribunal de Justiça é o desembargador Pedro Sakamoto, que decretou sigilo nas investigações.

O inquérito na Defaz corre sob responsabilidade do delegado Lindomar Tofoli.

Cartas Marcadas

A Operação Cartas Marcadas foi deflagrada em 14 de dezembro de 2011, para investigar irregularidades na emissão de cartas de crédito aos servidores da carreira de AAF.

Entre 2008 e 2010, foram emitidos R$ 636 milhões em certidões, para cumprir o acordo trabalhista feito entre o governo e 296 servidores.

No entanto, segundo cálculo feito pela Auditoria Geral do Estado, desse montante, pelo menos R$ 253 milhões eram indevidos.

A Auditoria apontou, ainda, que se for considerado o acordo em que os agentes renunciam a parte do direito trabalhista, o prejuízo pode chegar a R$ 494 milhões.

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