THIAGO STOFEL
DA REDAÇÃO
A juíza Edna Coutinho manteve a prisão do casal César Jorge Sechi e Julinere Goulart Bastos, que foram presos por supostamente mandarem matar o advogado Renato Nery, em Cuiabá. Com isso, eles ficarão presos por mais 30 dias.
De acordo com a reportagem do G1, a magistrada destacou que, mesmo ficando em silêncio durante seu interrogatório, a suspeita fez declarações informais que foram relevantes para o curso das investigações.
Uma delas seria que ela teria afirmado que César tinha raiva do advogado por conta de um conflito de terras avaliadas em mais de R$ 30 milhões.
Outra declaração da suspeita foi que ela confirmou a existência de um bilhete entregue para o marido que cobrava o pagamento do crime. O bilhete teria sido entregue ao policial militar Heron Teixeira, apontado como o principal intermediário do crime.
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O homicídio
Renato Nery morreu aos 72 anos, atingido por disparos de arma de fogo, no dia 5 de julho do ano passado (2024), na frente de seu escritório, na capital. A vítima foi socorrida e submetida a uma cirurgia em um hospital privado de Cuiabá, mas morreu horas depois do procedimento médico.
Desde a ocorrência, a DHPP realizou inúmeras diligências investigativas, com levantamentos técnicos e periciais, a fim de esclarecer a execução do advogado.
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