THAIZA ASSUNÇÃO
DO MIDIANEWS
O desembargador Orlando de Almeida Perri, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, negou o quinto pedido de liberdade a Ellen Gonçalves Santana, de 34 anos.
Ela é acusada de atirar contra o ex-namorado, o policial militar Alexssandro Moreira de Oliveira, de 39 anos, no dia 5 de abril, no bairro Jardim Independência, em Cuiabá.
A decisão foi proferida na última sexta-feira (22). Ellen está presa na Penitenciária feminina Ana Maria do Couto May, na Capital, desde o dia do crime. Ela foi indiciada pelo crime de tentativa de homicídio.
Em abril, a Justiça negou dois pedidos de liberdade da acusada. Neste mês, o TJ já proferiu três decisões contrárias às solicitações da defesa, somando um total de cinco.
Nesse último pedido, o advogado da acusada, Wandré Andrade, requereu a anulação do julgamento, alegando que não foi intimado, antes da sessão de julgamento, em relação à decisão que indeferiu o pedido de reconsideração que formulou contra a decisão que lhe negou a liminar.
Entretanto, de acordo com Perri, o advogado “teve tempo hábil para consulta dos autos”.
O magistrado observou, ainda, que o pedido de reconsideração não tem figura de juízo e, portanto, sua resposta se deu exclusivamente por liberalidade do relator, “razão pela qual desnecessária qualquer formalidade quanto ao ato de comunicação”.
Ainda de acordo Perri, o pedido de anulação do julgamento, em caso de irresignação da parte, deve ser apreciado por meio do recurso cabível, e não na mesma peça do habeas corpus que já foi negado por unanimidade.
Nos últimos pedidos, o advogado argumentou que o tiro disparado por Ellen foi “acidental”.
Outro lado
A reportagem tentou contato com o advogado Wandre Andrade, mas, até a edição desta matéria, ele não atendeu às ligações.
Na sexta-feira, em entrevista ao MidiaNews, Andrade afirmou que a prisão da sua cliente é “irregular”.
A ocorrência
Alexssandro, que faz parte da equipe de segurança do governador Pedro Taques (PDT), foi alvejado com tiro no rosto, na residência de sua mãe, no dia 5 de abril, no bairro Jardim Independência.
Conforme o boletim de ocorrência, policiais que faziam rondas pelo bairro se depararam com a mãe da vítima solicitando socorro.
Eles entraram na residência e viram o policial caído em uma área externa.
O PM sangrava muito e foi levado para o hospital. Em seguida, os policiais encaminharam a namorada dele - suspeita do crime - para o Cisc Planalto.
Alexssandro recebeu alta no dia 27 do mês passado, após se recuperar de uma cirurgia bucomaxilo, para reconstrução da face.
Durante o tempo em que ficou internado, no Hospital Jardim Cuiabá, o policial correu grande risco de morte, entrando em coma três vezes.
Leia mais sobre o assunto:
Advogado diz que prisão de ex-namorada de PM é "irregular"
Policial militar baleado no rosto diz que perdoa a ex-namorada
Acusada de atirar em PM já teria agredido as filhas da vítima
Policial militar baleado sai do coma e passa pela primeira cirurgia
Baleado no rosto, PM entra em coma ao ser levado para cirurgia
Juíza nega liberdade à acusada de atirar no rosto de PM
Em carta, policial diz que pediu para namorada não atirar
Juíza decreta preventiva de acusada de atirar no rosto em PM
Polícia abre inquérito para investigar tiro no rosto de PM
Família de policial afirma que namorada tem "espírito agressivo"
Na delegacia, namorada confessa ter atirado contra policial
PM segurança do governador é baleado; namorada é suspeita
Ela é acusada de atirar contra o ex-namorado, o policial militar Alexssandro Moreira de Oliveira, de 39 anos, no dia 5 de abril, no bairro Jardim Independência, em Cuiabá.
A decisão foi proferida na última sexta-feira (22). Ellen está presa na Penitenciária feminina Ana Maria do Couto May, na Capital, desde o dia do crime. Ela foi indiciada pelo crime de tentativa de homicídio.
Em abril, a Justiça negou dois pedidos de liberdade da acusada. Neste mês, o TJ já proferiu três decisões contrárias às solicitações da defesa, somando um total de cinco.
Nesse último pedido, o advogado da acusada, Wandré Andrade, requereu a anulação do julgamento, alegando que não foi intimado, antes da sessão de julgamento, em relação à decisão que indeferiu o pedido de reconsideração que formulou contra a decisão que lhe negou a liminar.
Entretanto, de acordo com Perri, o advogado “teve tempo hábil para consulta dos autos”.
O magistrado observou, ainda, que o pedido de reconsideração não tem figura de juízo e, portanto, sua resposta se deu exclusivamente por liberalidade do relator, “razão pela qual desnecessária qualquer formalidade quanto ao ato de comunicação”.
Ainda de acordo Perri, o pedido de anulação do julgamento, em caso de irresignação da parte, deve ser apreciado por meio do recurso cabível, e não na mesma peça do habeas corpus que já foi negado por unanimidade.
Nos últimos pedidos, o advogado argumentou que o tiro disparado por Ellen foi “acidental”.
Outro lado
A reportagem tentou contato com o advogado Wandre Andrade, mas, até a edição desta matéria, ele não atendeu às ligações.
Na sexta-feira, em entrevista ao MidiaNews, Andrade afirmou que a prisão da sua cliente é “irregular”.
A ocorrência
Alexssandro, que faz parte da equipe de segurança do governador Pedro Taques (PDT), foi alvejado com tiro no rosto, na residência de sua mãe, no dia 5 de abril, no bairro Jardim Independência.
Conforme o boletim de ocorrência, policiais que faziam rondas pelo bairro se depararam com a mãe da vítima solicitando socorro.
Eles entraram na residência e viram o policial caído em uma área externa.
O PM sangrava muito e foi levado para o hospital. Em seguida, os policiais encaminharam a namorada dele - suspeita do crime - para o Cisc Planalto.
Alexssandro recebeu alta no dia 27 do mês passado, após se recuperar de uma cirurgia bucomaxilo, para reconstrução da face.
Durante o tempo em que ficou internado, no Hospital Jardim Cuiabá, o policial correu grande risco de morte, entrando em coma três vezes.
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Baleado no rosto, PM entra em coma ao ser levado para cirurgia
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