ANGELA JORDÃO
DA REDAÇÃO
A Justiça manteve a validade da colaboração premiada da ex-primeira dama de Mato Grosso, Roseli Barbosa, referente as investigações da Operação Arqueiro. Uma das rés na ação, a empresária Carlina Maria Rabello Leite, pedia a rescisão do termo de colaboração premiada ou a declaração de nulidade das declarações utilizadas pelo Ministério Público na ação penal em que figura como ré. O juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, indeferiu o pedido.
O magistrado também negou o acesso da defesa de Carlina a colaboração de Rodrigo de Marchi, ex-assessor de Roseli Barbosa na Secretaria de Trabalho e Assistência Social (Setas) e também réu na ação.
A Operação Arqueiro, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) em abril de 2014, investigou um esquema de desvios na Setas, na época em que Roseli comandava a pasta. O esquema de fraudes e desvios envolvia três institutos e servidores da Setas. De acordo com as investigações, foram pagos R$ 20 milhões para a execução dos programas incluindo treinamento e cursos voltados para pessoas interessadas em oportunidades advindas com a Copa do Mundo de 2014.
Do total pago, constatou-se que R$ 8 milhões foram desviados. Depois, como continuidade das investigações, o Gaeco deflagrou a Operação Ouro de Tolo no dia 20 de agosto de 2015 e resultou na prisão de Roseli Barbosa em São Paulo.
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