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JUSTIÇA Quarta-feira, 11 de Dezembro de 2024, 18:00 - A | A

11 de Dezembro de 2024, 18h:00 - A | A

JUSTIÇA / OPERAÇÃO CLEÓPATRA

Justiça vê risco de novos golpes e mantém prisão da "Musa da Pirâmide" em MT

O juiz ressaltou que Taiza continua envolvida em condutas semelhantes às investigadas, que resultaram em prejuízos substanciais

ARIELLY BARTH
Da Redação



O juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, decidiu manter a prisão preventiva da empresária Taiza Tosatt Eleotério Ratola, conhecida como a "Musa das Pirâmides". A ré é acusada de integrar um esquema fraudulento que causou um prejuízo aproximado de R$ 4,9 milhões às vítimas.

Na decisão, o juiz ressaltou que Taiza continua envolvida em condutas semelhantes às investigadas, que resultaram em prejuízos substanciais, e que, conforme as provas no processo, existem fortes indícios de reiteração delitiva, o que gera um risco concreto à ordem pública. O juiz observou ainda que, em meados de 2024, Taiza aparentemente retomou suas atividades fraudulentas, atuando em operações financeiras de risco por meio do perfil “@daytradeassertivo” nas redes sociais, com o intuito de atrair novos investidores desavisados.

Taiza foi presa na Operação Cleópatra, que investigou suas ações de 2020 a 2022, período durante o qual ela teria operado um esquema de pirâmide financeira que lesou diversas pessoas, totalizando um prejuízo de R$ 4.927.870,24 até o momento.

Leia mais:

"Musa da pirâmide" já foi denunciada em rede nacional; vítima lembra dívidas

Operação mira empresária, ex-policial federal e médico por 'pirâmide financeira'; beleza era usada para atrair vítimas

A defesa de Taiza argumentou que não havia contemporaneidade nos fatos para justificar a prisão preventiva. Contudo, a autoridade policial formulou uma nova representação, destacando que, após a divulgação nacional do caso, diversas denúncias chegaram à Promotoria de Justiça e à Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon). O novo pedido também evidenciou que Taiza e seu marido, considerado o "rosto" do esquema, continuaram a recrutar investidores, com Taiza atuando nos bastidores, orientando e coordenando as operações fraudulentas.

Diante disso, o juiz afirmou que o perigo de reiteração delitiva ficou amplamente comprovado pelas provas reunidas até o momento, o que demonstra um fundado receio de que Taiza continue a enganar novas vítimas, especialmente ao utilizar a internet para promover esquemas fraudulentos e operações financeiras sem a devida habilitação. Assim, o pedido de revogação da prisão preventiva foi indeferido.

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