Líder de facção que matou empresário por causa de farol alto é condenado

Empresário Fábio Batista da Silva foi morto em 2018 depois que reclamou do farol alto da caminhonete de Maruan

Redação

Maruan Fernandes Haidar Ahmed, réu pelo assassinado do empresário Fábio Batista da Silva, ocorrido em 2018, em Rondonópolis, foi condenado a 21 anos e 6 meses de prisão, em regime fechado. O julgamento terminou na noite de terça-feira (14). O Tribunal do Júri de Rondonópolis considerou Maruan culpado por homicídio qualificado, motivo fútil e porte ilegal de arma de fogo, além de ter recebido multa.

O réu participou do julgamento por vídeo conferência porque está detido no presídio federal de Porto Velho. Ele é considerado um criminoso de alta periculosidade, sendo líder de facção criminosa (PCC), respondendo a inúmeros outros crimes, como homicídio e mandante de homicídios ocorridos em Goiânia (GO) e Ponta Porã (MS) e tráfico de drogas.

O homicídio em Rondonópolis aconteceu em novembro de 2018, quando Fábio Batista da Silva, de 41 anos, reclamou do farol alto da caminhonete de Ahmed em um posto de combustível no bairro Vila Aurora. Após a discussão, o empresário voltou à mesa onde estava com amigos e foi atingido por um tiro disparado pelo réu, que fugiu sem prestar socorro. Fábio morreu no local, deixando esposa e três filhos.

Após o crime, Maruan fugiu de Rondonópolis e só foi capturado em janeiro de 2023, em Santa Catarina, quando fazia trafico de drogas.

O julgamento de Maruan foi adiado duas vezes antes de ocorrer. O júri popular, inicialmente previsto para 2023, foi remarcado após pedidos da defesa.

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