MIGALHAS
Em Divinópolis/MG, o juiz de Direito Carlos Alberto Loiola se empolgou ao falar do folclore brasileiro em uma sentença. Uma das advogadas do caso pedia para que a palavra "catireiro" fosse retirada dos autos.
O magistrado afastou o pedido dizendo que não fazia sentido tirar a palavra dos autos só porque a advogada não gostava dela. Ele disse que também não gosta de palavras como "data vênia", "verossimilhança", "embargo de declaração", e nem por isso pede para que elas sejam retiradas do processo. Loiola vai mais longe e conta que a palavra vem de "catira, dança caipira muito chique, pra lá de boa, empolgante mesmo, e na roça ou no sertão, muito 'mais mió' do que polca, tango e batidão".
E conclui: "processo não se faz só de juridiquês, até porque na maioria deles, hodiernamente, não há muito de jurídico, menos de português. Ninguém sabe mais o que é a última flor do Lácio; outro dia, quando falei dela, me perguntaram se era orquídea."
Processo: 0057203-10.2011.8.13.0223
Veja abaixo a íntegra da decisão
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