AGÊNCIA CNJ
A grande maioria dos presos estrangeiros atendidos pela Defensoria Pública Federal responde a processos por tráfico de drogas. “Noventa e nove por cento dos estrangeiros que atendemos são mulas do tráfico internacional de drogas. A maioria é de oriundos dos países africanos”, informou a defensora pública Federal Letícia Sjoman Torrano, durante o Seminário sobre Presos Estrangeiros, promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em parceria com a Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil no Rio de Janeiro (OAB-RJ).
Já o delegado Sérgio Simões Caldas, subchefe administrativo da Polícia civil do Estado do Rio de Janeiro, apresentou dados sobre prisões em flagrante de estrangeiros no Estado no período de janeiro de 2010 a junho de 2012.
Em relação aos oriundos de países das Américas, foram 92 os presos em flagrante no Rio de Janeiro. O maior contingente (34%) é de peruanos, seguido de chilenos (19%), colombianos e argentinos (12%). Os norte-americanos correspondem a 8%.
Sobre os europeus, foram 64 os presos em flagrante no Rio no período. O maior contingente (47%) é de portugueses, seguido de italianos (12%) e alemães (11%). Da Ásia e África, foram 29. O maior grupo é de angolanos, que respondem por 52% das prisões. Em seguida vêm os chineses (31%) e marroquinos (7%).
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