DA REDAÇÃO
Pouco mais de 109.800 eleitores em Mato Grosso podem ter o título cancelado por faltarem nas últimas três eleições. Esses eleitores têm até o dia 19 de maio para regularizar a situação e evitar o cancelamento do título eleitoral. O Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT) orienta que a regularização seja feita o quanto antes, evitando filas e aglomeraçõe
Atualmente, Mato Grosso conta com 2.597.642 milhões de pessoas aptas ao voto, sendo que 109.802 pessoas podem ter o título cancelado. Para não perder este direito, basta procurar um Cartório Eleitoral, posto de atendimento ou ainda, recorrer ao atendimento online.
Para conferir a situação do título eleitoral, basta acessar o Autoatendimento Eleitoral pelos sites do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT) ou do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Caso esteja inadimplente com a Justiça Eleitoral, a regularização poderá ser feita tanto de forma online, quanto de forma presencial, nos Cartórios Eleitorais ou Centrais de Atendimento.
Caso tenha preferência por fazer o atendimento junto a um servidor eleitoral. Em Cuiabá, a Casa da Democracia, localizada na Av. Historiador Rubens de Mendonça, n° 4750, no Centro Político Administrativo, atende das 7h30 às 13h30. Lá, basta estar com documento oficial com foto, título eleitoral e os comprovantes de justificativas, caso tenha.
Vale lembrar que nos casos de multas, o pagamento poderá ser feito pelo Autoatendimento Eleitoral, aplicativo e-Título (disponível em iOS e Android) ou no cartório, por meio de boleto, Pix ou cartão. Com a quitação do débito, a baixa no sistema eleitoral ocorre automaticamente. No entanto, para aqueles que declararem a impossibilidade de pagamento das multas, o juiz ou a juíza responsável pela zona eleitoral poderá dispensar a multa. Para conferir outras situações de ausência ao pleito como viagem ao exterior, clique aqui.
Consequências da não regularização
Eleitoras e eleitores que não regularizarem a situação até o dia 19 de maio terão a inscrição cancelada automaticamente. Esta medida traz uma série de consequências desfavoráveis, como a impossibilidade de receber salários de função ou emprego público, obter empréstimos, prestar concursos e emitir documentos como passaporte e carteira de identidade.
Outras medidas incluem a negativa de matrícula ou renovação em instituições de ensino público, como escolas ou universidades, bem como a impossibilidade de registro de candidatura, o que, consequentemente, também interrompe o direito ao voto nas próximas Eleições Municipais ou Gerais. Vale lembrar que, em 2026, a população brasileira irá escolher quem presidirá o país por quatro anos, além de governadores(as), deputados(as) federais e estaduais e senadores(as).
Quer receber notícias no seu celular? Participe do nosso grupo do WhatsApp clicando aqui .
Tem alguma denúncia para ser feita? Salve o número e entre em contato com o canal de denúncias do Midiajur pelo WhatsApp: (65) 993414107. A reportagem garante o sigilo da fonte.