DA REDAÇÃO
O desembargador Rondon Bassil Dower Filho determinou nesta quarta-feira (19 de março) que o pedido de desaforamento do Tribunal do Júri de Evanderly de Oliveira Lima, denunciado pelo assassinato da juíza Glauciane Chaves de Melo, seja reincluído na pauta de julgamento da Turma de Câmaras Criminais Reunidas do Tribunal de Justiça.
O magistrado destacou ainda a necessidade de prévia intimação pessoal do defensor dativo do réu. O julgamento deverá ocorrer em sessão ordinária ou extraordinária, o que deve ser definido pelo presidente do colegiado, desembargador Paulo da Cunha. Ordinariamente, a turma se reúne todas as primeiras quintas-feiras do mês.
Suspensão do Júri
O julgamento de Evanderly estava previsto para ocorrer nesta quinta-feira (20), em Alto Taquari (479 km de Cuiabá), mas foi suspenso em decorrência de uma decisão judicial do Superior Tribunal de Justiça (STJ). O Corte Superior entendeu que pela não intimação pessoal do defensor dativo do réu, todo o julgamento poderia, futuramente, ser anulado.
De acordo com Rondon Bassil, assim que ele tomou ciência da decisão do STJ, no dia 18, já determinou seu cumprimento.
O pedido de desaforamento deverá ser julgado novamente no mês de abril.
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