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JUSTIÇA Terça-feira, 04 de Dezembro de 2012, 11:40 - A | A

04 de Dezembro de 2012, 11h:40 - A | A

JUSTIÇA / EM CUIABÁ

Operação Ágape fecha estabelecimento e adverte 25

Parceria entre Judiciário e Polícia Militar também recolheu moradores de rua

DA REDAÇÃO



Por se encontrarem em situação irregular perante as regras de segurança, higiene e sem alvará de funcionamento ou com licenças vencidas, um estabelecimento comercial foi fechado e 25 foram advertidos na Operação Ágape, realizada pela Polícia Militar em parceria com o Poder Judiciário na tarde desta segunda-feira (3 ) nas regiões do Porto e do Centro Histórico de Cuiabá. Deste total de ocorrências, 16 foram notificações do Corpo de Bombeiros e 9 da Vigilância Sanitária, com apreensão de bebidas armazenadas com alimentos.

Dentre os estabelecimentos que foram fiscalizados incluem-se botequins e prostíbulos, que foram advertidos a corrigir as falhas em até 30 dias. Caso contrário, os bares e cabarés serão fechados em uma nova varredura.

A Operação, que começou na manhã desta segunda-feira recolhendo moradores de rua e continuou à tarde com vistoria nos bares e cabarés, tem por objetivo fazer o enfrentamento às drogas. “Esses locais acabam se tornando abrigo para os viciados, pois muitas mulheres se prostituem em troca de uma pedra de crack”, observou o assessor militar do Fórum Desembargador José Vidal de Cuiabá, capitão da PM Darwin Salgado Germano.

A operação envolveu cerca de 50 agentes da PM, do Juizado da Infância e Adolescência, do Corpo de Bombeiros, da Defesa Civil e da Fiscalização Sanitária. Além dos problemas encontrados na fiscalização desta, outras irregularidades foram constatadas nos prostíbulos e nos bares, como falta de extintor de incêndio, fiação elétrica em más condições e exploração sexual e venda de bebidas a menores de idade. “Essa medida de prevenção pode evitar desastres”, observou o chefe da fiscalização, 2º tenente Wallenstein Maia.

A próxima atividade está prevista para o dia 11 de dezembro, oportunidade em que mais moradores de rua serão recolhidos para desintoxicação e tratamento. A pausa se faz necessária porque as 25 pessoas que foram encaminhadas nesta segunda ao Centro Integrado de Apoio Psicossocial (Ciaps) do Hospital Adalto Botelho precisam de pelo menos sete dias para eliminar as substâncias tóxicas do organismo. Após esse processo serão encaminhados aos Centros Terapêuticos para o tratamento, que leva de três meses a um ano, e então serão abertas novas vagas no Ciaps.

Segundo um levantamento da Secretaria Municipal de Bem-estar Social, hoje existem 350 pessoas vivendo nas ruas de Cuiabá sem qualquer tipo de assistência. Já conforme a Secretaria Estadual de Segurança Pública, há 70 usuários catalogados em apenas um dos pontos de Cuiabá onde há maior quantidade de dependentes químicos. Cinquenta estabelecimentos comerciais estão em situação irregular.

O capitão Darwin observa que o apoio e a parceria do Tribunal de Justiça nesta tarefa são de extrema importância. “O papel do TJ é de fomentar a atividade, fazer com que essa ação possa acontecer de forma enérgica. Temos a presença de dois Juizados, o Juizado Especial Criminal (Jecrim) e o Juizado Especial da Infância e Adolescência de Cuiabá”, informou.

O secretário de Segurança Pública, Diógenes Curado, observa que a Operação ocorrerá durante todo o mês de dezembro e terá três fases, pois as inspeções e recolhimentos serão refeitos mais duas vezes. “Esse trabalho tem que ser regular para sabermos para onde está ocorrendo a migração dessas pessoas, porque não adianta a gente retirá-los do Centro e depois eles irem para os bairros”, pondera.

O secretário também salienta que o trabalho é pensado a longo prazo. “Depois do tratamento a gente também trabalha a reinserção social”, finaliza.

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