LAICE SOUZA
DA REDAÇÃO
O desembargador Orlando Perri deve ser eleito, por consenso, para o cargo de presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso em novembro deste ano. A avaliação é do ex-presidente da Corte, desembargador José Jurandir de Lima, segundo decano da Corte.
De acordo com a Lei Orgânica da Magistratura, em seu artigo 102, os três desembargadores mais antigos do pleno podem se candidatar. Mesmo assim, impera no TJ um “acordo de cavalheiros” para que o membro mais antigo, que ainda não tenho assumido a presidência, ocupe o cargo.
O “tratado” só foi quebrado quando o desembargador Mariano Travassos venceu a eleição contra Antônio Bitar Filho, que acabou deixando o Tribunal sem exercer o cargo de presidente. Mariano, mais novo no Pleno, venceu Bitar, que acabou se aposentando compulsoriamente aos 70 anos de idade.
Para as eleições deste ano, nos bastidores, já se cogita o nome de Orlando Perri como consenso dentro do Tribunal. O desembargador José Jurandir de Lima afirmou ao MidiaJur que, como geralmente é o mais antigo que assume a presidência, está na vez de Perri.
“Nós temos que quem vai sair candidato é o Orlando [desembargador Orlando Perri]. Vou votar nele e não tenho dúvida. E além de ser amigo dele, ele está na vez. Ele já renunciou o direito dele na eleição passada [eleição do atual presidente Rubens de Oliveira]. Agora não tem escapatória”, defendeu o segundo decano da Corte.
Antiguidade
Apesar de José Tadeu Cury figurar entre os mais antigos que não foram presidentes, ele já assumiu dois cargos de gestão no Tribunal, totalizando quatro anos em função de direção, fato que o enquadra como inelegível (artigo 47, §3º do Regimento Interno do Tribunal de Justiça). O desembargador foi corregedor-geral da Justiça (2001/2003) e vice-presidente (2003/2005).
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