LAICE SOUZA
DA REDAÇÃO
Os desembargadores Orlando de Almeida Perri, Márcio Vidal e Sebastião de Moraes devem ser eleitos para a nova gestão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, exercício 2013/2015, na próxima quinta-feira (11), pelo Pleno do Tribunal. Os nomes dos três desembargadores já seriam um consenso entre os demais colegas de corte.
Perri deverá ocupar a função de presidente do Tribunal, Sebastião de Moraes de corregedor-geral da Justiça e Márcio Vidal de vice-presidente.
Orlando Perri já tem experiência de gestão. No período de 2007/2009 ele foi corregedor-geral da Justiça. Foi ele quem determinou a auditoria que descobriu o desvio do dinheiro para socorrer uma loja maçônica de Cuiabá, que culminou com as aposentadorias compulsórias, pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), de três desembargadores (José Ferreira Leite, Mariano Travassos e José Tadeu Cury), além de sete magistrados do Judiciário Estadual.
Após a turbulência que foi o processo de investigação, o desembargador abriu mão de ser presidente por duas gestões, a que elegeu Mariano Alonso Travassos como presidente e a que colocou, posteriormente, Rubens de Oliveira no comando do Judiciário.
Agora, de acordo com uma fonte do MidiaJur, esse seria o momento ideal para Perri assumir o comando do Tribunal. Primeiro, porque os desembargadores que foram aposentados por envolvimento no suposto esquema de desvio de recurso, José Tadeu Cury, José Ferreira Leite e Mariano Alonso Travassos, já foram aposentados e, segundo, porque o clima interno já estaria favorável para o retorno de Perri para assumir um cargo de gestão.
Vice-presidência e Corregedoria
Caso Márcio Vidal assuma a vice-presidência, ele vai abrir mão de ser presidente. De acordo com o regimento interno da instituição, um desembargador só pode ocupar cargo de gestão por quatro anos, ou seja, como ele é corregedor-geral da Justiça só terá direito a mais um cargo, ou de vice-presidente ou de presidente.
O desembargador Sebastião de Moraes, que é apontado como o nome certo para ocupar a vaga de corregedor, ainda não exerceu nenhum cargo de direção na instituição. Além de Sebastião, havia sido cotado para a vaga Rui Ramos Ribeiro, atual presidente do Tribunal Regional Eleitoral. Entretanto, não deverá haver disputa pela vaga, o único nome que deverá ser colocado para os membros do Pleno escolherem será mesmo o de Sebastião de Moraes.
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