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JUSTIÇA Segunda-feira, 01 de Outubro de 2018, 16:02 - A | A

01 de Outubro de 2018, 16h:02 - A | A

JUSTIÇA / COBRANÇA

"Por que a Selma não me denunciou antes da ação? Nunca fiz chantagem"

Publicitário Júnior Brasa alega que tentou receber dívida amigavelmente de ex-juíza candidata

JAD LARANJEIRA
DA REDAÇÃO



O empresário Júnior Brasa, dono da Genius Produções Cinematográficas, rebateu as declarações da candidata ao Senado Selma Arruda (PSL) e negou que tenha feito chantagem e extorsão contra ela.

A empresa foi contratada por Selma no início do mês de abril para prestação de serviços de propaganda, marketing e publicidade eleitoral e entrou com uma ação na Justiça, na última sexta-feira (28), alegando quebra de contrato e pleiteando o recebimento de de R$ 1,1 milhão.

Em resposta, a candidata afirmou que estava sendo alvo de um complô e disse ter sido vítima de chantagem e extorsão por parte marqueteiro.

Acho que ela escolheu o pior caminho para se defender. Contra fatos não há argumentos. Ela terá que explicar e provar que fiz chantagem

“Se Selma Arruda estivesse sendo chantageada como declarou, por que não foi à polícia me denunciar, já que é uma pessoa que entende muito de lei? Porque esperou que eu recorresse à Justiça para me acusar de algo que eu não fiz?”.

"Acho que ela escolheu o pior caminho para se defender. Contra fatos não há argumentos. Ela terá que explicar e provar que fiz chantagem", disse.

Brasa disse que se esforçou para tentar receber os valores devidos antes de acionar a Justiça. 

"Tentei receber amigavelmente, inclusive falando com pessoas próximas à ex-juíza para que intercedessem junto a candidata para solucionar o problema. Pois os profissionais que trabalharam na campanha dela desde o início queriam receber. Mas que não houve retorno e nem consideração, não restando outra alternativa a não ser recorrer à Justiça", disse.

Sem viés eleitoral

Ele negou qualquer tipo de caráter político e eleitoral em sua decisão.

Alair Ribeiro/MidiaNews

Selma Arruda 13-09-2018

A ex-juíza Selma Arruda, que acusou sofrer chantagem

“Não tem política ou eleição no meio. Agora, quando ela deveria responder sobre os cheques, e porque não permitiu que eu emitisse as notas fiscais, faz acusações infundadas tentando me denegrir”, disse. 

“Minha empresa tem 38 anos de atuação no mercado, inadimplência faz parte do negócio e a política da empresa é tentar negociar até o limite e se for necessário cobrar na justiça quando esgotamos todas as possibilidades de diálogo, e foi somente isso que aconteceu.”

Entenda o caso

O caso veio à tona na sexta-feira (28), quando a empresa de publicidade Genius Produções Cinematográficas protocolou uma ação contra a candidata ao Senado Selma Arruda e seus suplentes Gilberto Possamai e Clerie Fabiana Mendes. 

Segundo a empresa, o valor dos serviços ficou fechado em R$ 1,882 milhão, que seriam divididos em cinco parcelas. A primeira, de R$ 450 mil, foi parcelada em três vezes de R$ 150 mil.

Para os serviços, a empresa disse ter contratado 40 profissionais para a campanha.

Ainda segundo o processo, quando iniciou campanha, Selma pediu que incluísse em sua equipe o ex-secretário de Estado de Comunicação Kleber Lima. A partir dai, Lima passou a conduzir a coordenação de marketing, dentro das instalações da Genius, segundo a própria agéncia.

Segundo a empresa, a partir de então os pagamentos não mais ocorriam nas datas e valores programados e em agosto Selma pediu um novo contrato com vigência no período de 15 de agosto de 2018 a 04 de outubro de 2018 no valor de R$ 982 mil, a serem pagos em três parcelas.

Então, assim que efetuado o novo contrato, a Genius alega que Selma rompeu com a empresa.

De acordo com a empresa de Brasa, ficaram pendentes de pagamento R$ 534,8 mil referentes ao contrato. E ainda R$ 625,9 mil referente a multa de 40% por conta da quebra de contrato.  

“Insta novamente constar que a multa foi acordada em decorrência da necessidade de investimento, em equipamento e pessoal, para execução do objeto contratado. Assim, a ruptura intempestiva do contrato ensejou despesas de rescisão em todos os contratos temporários e por prazo determinado, totalizando a mora devida pelos requeridos o valor de R$ 1.160.731,82”, completou.

O processo corre na 10ª Vara Cível de Cuiabá e já está concluso para decisão.

Leia mais sobre o assunto:

Adversário cita caixa 2 e pede cassação do registro de Selma

Marqueteiro quer R$ 1,1 mi de Selma; ex-juíza cita chantagem

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