KATIANA PEREIRA
MIDIANEWS
Os acusados de assassinarem a empresária Ângela Cristina Peixoto da Silva, 32, passarão por instrução e julgamento na 1ª Vara da Violência Doméstica de Cuiabá, na próxima segunda-feira (13). Na sessão, serão ouvidos os réus, testemunhas de acusação e defesa.
Ângela foi morta com golpes de 24 facadas, segundo laudo da Perícia Oficial e Identificação Técnica. Inicialmente, acreditava-se que a mulher havia sido assassinada com 17 golpes. O crime aconteceu na madrugada de 16 de novembro, na casa onde o casal residia, no Jardim Presidente II, em Cuiabá.
As investigações foram conduzidas pelo delegado Anderson Clayton da Cruz e Veiga, da Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos de Veículos Automotores (DERRFVA), e revelaram Damião Francisco Rezendo, 33, mandou executar a esposa por ela ter descoberto a ligação dele com o tráfico de drogas.
Damião foi preso em flagrante, juntamente com Maycon José Cardoso, 22. Maycon e Daniel Paredes Ferreira, 20, que foram contratados pelo empresário para matarem Ângela.
Um mês antes do crime, os jovens receberam a quantia de R$ 1,5 mil, que seria parte do pagamento do assassinato da empresária. Daniel e Maycon foram presos em uma quitinete no bairro Grande Terceiro. No local, havia cerca de 15 quilos de basta-base de cocaína, que, segundo a Polícia, pertenciam a Damião.
Em 25 de janeiro, a policiais civis prenderam Kleber Azevedo Santos, que é apontado como sendo a quarta pessoa envolvida no assassinato da empresária.
Kleber estava em uma empresa, na Avenida Miguel Sutil, na Capital. A detenção foi em virtude do cumprimento de mandado de prisão preventiva. Ele teria apresentado Daniel ao marido da vítima e participado de algumas reuniões preparatórias para o crime.
O crime
Ângela foi morta cruelmente, com 24 golpes de faca, efetuados pelas costas, na madrugada de 16 de novembro. Os criminosos entraram na casa da família, mataram a mulher, roubaram aparelhos eletrônicos e produtos da casa e, depois, saíram na caminhonete S-10 da família.
Menos de 24 horas após o crime, os acusados foram presos em flagrante, pela Polícia Rodoviária Federal, no Estado de Mato Grosso do Sul, e o Damião, durante o enterro da mulher, no Cemitério Parque Bom Jesus, em Cuiabá.
A Polícia Judiciária Civil concluiu o inquérito e apontou Damião Francisco como mentor de toda a ação. O motivo do crime era o envolvimento dele com o tráfico de drogas, além da cobiça pelos bens da mulher.
A Polícia acredita que Ângela iria denunciar o esposo e, por isso, foi assassinada.
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