CAMILA RIBEIRO, THAIZA ASSUNÇÃO E JAD LARANJEIRA
DA REDAÇÃO
O presidente eleito do Tribunal de Justiça, desembargador Carlos Alberto Alves da Rocha, afirmou que não aceitará qualquer redução no duodécimo (repasse constitucional aos Poderes e instituições) do Poder Judiciário.
Rocha foi eleito na manhã desta quinta-feira (11), em sessão administrativa do Pleno, para comandar o Judiciário no biênio 2019/2020.
Ele afirmou que ainda irá tratar do assunto com o governador eleito Mauro Mendes (DEM). O democrata já vem afirmando, há algum tempo, que pretende rediscutir os valores do duodécimo com os chefes dos Poderes.
Nós vamos sentar e conversar. Com certeza, vamos chegar a um denominador comum. Mas reduzir, de forma nenhuma. Nem pensamos nessa hipótese
“Vamos conversar. O Pleno já aprovou uns dias atrás o seu orçamento, que foi enviado para a Assembleia Legislativa, e lá podem fazer emenda. O governo tem essa prerrogativa também, mas nós não conversamos ainda”, disse Carlos Alberto.
“A eleição do governador está recente e hoje foi a eleição do Tribunal. Nós vamos sentar e conversar. Com certeza, vamos chegar a um denominador comum. Mas reduzir, de forma nenhuma. Nem pensamos nessa hipótese”, acrescentou.
Rocha disse que o orçamento do TJ é de R$ 1,16 bilhão, valor aplicado desde 2016.
O mesmo montante foi fixado para o próximo ano.
“Ou seja, nós estamos 2016, 2017, 2018 e 2019 com o mesmo orçamento e isso é que nós já fizemos. O Tribunal Pleno já aprovou esse R$ 1 ,116 bilhão. Este é o valor mínimo dentro das novas regras do orçamento fiscal que o próprio governo propôs. Já estamos colaborando com o Estado”, concluiu.
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