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JUSTIÇA Terça-feira, 02 de Outubro de 2018, 15:27 - A | A

02 de Outubro de 2018, 15h:27 - A | A

JUSTIÇA / AUDIÊNCIA NO FÓRUM

Réu pela morte de personal nega o crime e tenta incriminar a ex

Acusados pela morte de Danilo Campos prestaram depoimento nesta terça-feira no Fórum da Capital

CÍNTIA BORGES E JAD LARANJEIRA
DA REDAÇÃO



Os réus Guilherme Dias de Miranda e Walisson Magno de Almeida depuseram na tarde desta terça-feira (2) ao juiz Flávio Miraglia Fernandes, da 12ª Vara Criminal de Cuiabá, no Fórum da Capital. 

Eles são acusados pelo assassinato do personal trainer Danilo Campos, em novembro de 2017, na Capital.

Guilherme é acusado de mandar matar o profissional de Educação Física. Já Walisson Magno teria conduzido a moto que levou o executor do personal (ainda sem identificação) até o local do crime.

Segundo a denúncia, o crime foi passional, uma vez que o personal teria tido um caso com sua ex-esposa, Ane Lise Hovoruski.

A dupla está presa na Penitenciária Central Estado (PCE) desde março de 2018.

No depoimento, Guilherme negou a participação no crime, contestou a versão de que fugiu para São Paulo e ainda tentou incriminar a ex-esposa.

"Denúncia é falsa"

Guilherme é o primeiro a depor ao magistrado. Ele negou que tenha participação no crime. "Não é verdadeira essa denúncia, é falsa", disse ao magistrado.

No depoimento, ele afirmou que vive de suas empresas e que não exerce atividade ilícita.

"Eu tenho uma empresa, que dentro dela tenho vários outros segmentos. E é assim que surge minha renda mensal, tudo lícito”, disse.

Guilherme ficou foragido até março deste ano, quando foi encontrado pela Polícia Civil em uma casa alugada em São Paulo.

Ele afirmou em juízo que foi a São Paulo para se proteger de ameaças feitas nas redes sociais. “Eu não fugi. Eu saí de cena para preservar minha vida. Fui pra São Paulo, porque sou espírita e lá eu queria um local mais limpo para fortalecer a minha espiritualidade”, disse.

O acusado contou que antes de ir a São Paulo consultou uma guia espiritual pedindo conselhos. Ele chegou a ir a Campo Grande (MS) e posteriormente à capital paulista.

“Fui para Campo Grande e de lá para São Paulo. Eu nunca tive a intenção de ir para o Paraguai. Lá aluguei uma casa no meu nome, fui pra fazer um tratamento espiritual. Quando falaram para eu voltar, eu iria voltar. Tudo que a delegada solicitou eu entreguei por livre e espontânea vontade”, contou.

Pivô do crime

Guilherme sugere a particiupação de Ane Lise Hovoruski no crime. À época do crime, a mulher era sua companheira e meses antes teria tido um caso com o personal.

“Minha companheira na época teve um relacionamento com ele. Não posso falar dele, porque não o conheci. Nunca falei com ele. Mas me falaram que ele tinha várias mulheres. E a Anelise era uma delas. E por isso respingou em mim”, conta.

“No meu ponto de vista está claro sobre colocar a culpa em cima de mim. Ela falou que estava sendo ameaçada por mim, mas ela precisou ser presa para falar isso. Por que não falou antes? Estão me colocando numa coisa que nunca fiz”, alega.

Guilherme conta que a separação não aconteceu depois do caso e sim porque Ane Lise o teria roubado. “Separei por que ela me roubou. Roubou meus móveis da casa tudo e meu dinheiro depois que eu fiquei sabendo o que ela fez”, conta.

“Está tudo muito direcionado pra mim. Na minha opinião, ela foi presa, passou uma noite e foi embora. Está tudo muito fácil pra ela. Acho que está sendo direcionado pra mim. Tudo que ela falou não é verdade. Ela está querendo tirar o corpo fora do problema. Eu estou sendo acusado de um crime que não fiz”, defendeu-se.

Ameaças ao personal

Na denúncia proposta pelo Ministério Público Estadual diz que a Danilo Campos chegou a ser ameaçado em determinado dia na academia da qual trabalhava.

“Eu tenho uma academia e parte disso tem câmera. Se eu tivesse feito isso a câmera tinha flagrado. Eu nunca falei com Danilo, nem ‘Bom dia’, nem ‘Boa Tarde’, nem ‘Boa Noite’”. Eu o vi na academia poucas vezes”, disse.

O caso

O crime ocorreu no dia 8 de novembro de 2017, no Bairro Duque de Caxias, na Capital.

O personal estava em uma conveniência ao lado de seu carro, um Honda Civic, quando criminosos chegaram e atiraram, matando-o na hora.

O corpo do personal foi encontrado caído ao lado do carro dele, na Rua General Ramiro de Noronha. 

Testemunhas informaram que a vítima estacionou o carro e, ao descer, foi atingida por tiros efetuados pelo garupa de uma motocicleta, que posteriormente seguiu em direção à Avenida Miguel Sutil.

De acordo com as investigações da Delegacia de Homícidios e Proteção à Pessoa (DHPP), Guilherme teria acompanhado a execução da vítima de dentro do próprio carro, um Honda Civic preto.

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