LUCAS RODRIGUES
DA REDAÇÃO
Após constantes reuniões com a diretoria do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário de Mato Grosso (Sinjusmat), os servidores decidiram suspender temporariamente a greve no início do mês de junho, entre os dias 3 e 7.
A informação é do presidente do Sinjusmat, Rosenwal Rodrigues, e atende pedido do presidente do Tribunal de Justiça mato-grossense, Orlando Perri.
O desembargador havia afirmado, em reunião com Rosenwall e o juiz Luiz Saboia Ribeiro na última sexta-feira (24), que só poderia negociar com o sindicato caso a greve fosse interrompida por um curto período de tempo.
Na ocasião, Perri adiantou que a diretoria estava a estudar novas alternativas “que deverão agradar aos trabalhadores”.
O sindicalista assegurou que ainda nesta quarta-feira (29), vai protocolar o documento oficial que contém a decisão dos servidores junto ao TJ-MT e que, após o retorno dos servidores, pretende imediatamente iniciar as negociações com o tribunal.
‘Do dia 3 ao dia 7 os trabalhadores retornarão às suas atividades e nós tentaremos um acordo com a diretoria do TJ-MT”, esclareceu Rosenwal.
A assessoria do desembargador Orlando Perri informou que ele já está ciente da decisão, no entanto, devido à questões burocráticas, só deve se pronunciar na próxima segunda-feira (03), quando for oficialmente notificado.
A greve
A greve dos servidores judiciários do Estado foi deflagrada no dia 13 de maio, sob o comando do presidente do Sinjusmat, Rosenwall Rodrigues. O sindicato pede a implantação do Sistema de Desenvolvimento de Carreira e Remuneração (SDCR) para os servidores, aprovado em 2008 pelo Conselho Nacional de Justiça.
O presidente do TJ-MT, Orlando Perri, afirma que não há recursos suficientes para a imediata implantação integral do benefício, que custaria mais de R$ 52 milhões no orçamento de 2014.
Ele ainda assevera, com embasamento em consultas feitas ao TCE-MT, que seria necessária uma avaliação anual dos servidores para que o sistema possa ser implantado dentro das normas legais.
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