DA REDAÇÃO
COM TJ-MT
A audiência pública do polo de Cuiabá, no Fórum da Capital, ouviu membros da sociedade organizada, operadores de direito e representantes de classes acerca das mudanças almejadas na Justiça Estadual. Durante a reunião foram colhidas sugestões, que depois de filtradas, guiarão o Poder Judiciário nos próximos seis anos, de 2015 a 2020.
Antes do início da audiência, o presidente do TJMT, Orlando de Almeida Perri, afirmou que o Judiciário está cada vez mais transparente e por isso é muito importante dar voz à sociedade civil e ouvir o que é falado. Ele afirmou ainda que as sugestões traçadas já estão sendo trabalhadas e até outubro o livro contendo as ações (Planejamento Estratégico) deverá estar pronto.
“Já temos algumas metas traçadas baseadas nas necessidades do Poder Judiciário e tendo em vista os parcosrecursos que recebemos. Por exemplo, temos que reconhecer que uma das metas principais é a digitalização dos processos e estamos trabalhando e investindo fortemente para esta realização. Desde que assumimos a gestão, já foram injetados cerca de R$ 90 milhões em serviços e materiais. Esses investimentos dão frutos diretos para os jurisdicionados que buscam o auxílio da justiça”, explicou o magistrado.
Também o corregedor-geral da Justiça, desembargador Sebastião de Moraes Filho, presente na audiência ressaltou a importância de se ouvir o povo e traçar metas para o futuro. “Precisamos saber o que o povo pensa do Judiciário, colher informações, saber quais os desacertos existentes para tentarmos melhorar. Nós que ficamos atrás de nossas mesas muitas vezes tornamos questões simples em complexa. O cidadão pode sim trazer elementos para contribuir com o Poder Judiciário. As lições da população também podem ajudar a melhorar os trabalhos que desenvolvemos”.
Representando o bairro Cophamil, o presidente da localidade, Edevaldo da Cunha Profeta, também esteve presente na audiência com sua pauta de sugestões. Ele destacou o quão importante é ter a oportunidade de reivindicar melhorias para a população. “É bom ser ouvido pelas autoridades. Essa visão inovadora de ouvir lideranças comunitárias é a prova de que a democracia está reinando na justiça de Mato Grosso”, confirma.
A reunião seguiu no Auditório do Fórum da Capital com o microfone aberto para a população se manifestar e apresentar suas sugestões, críticas e ideias. Também estiveram presentes na reunião o desembargador Paulo da Cunha; o presidente do TRE-MT, Juvenal da Silva; o presidente da OAB-MT, Maurício Aude; o procurador de justiça, Edmilson Pereira; e o secretário de direitos humanos do Estado, Luiz Antônio Pôssas de Carvalho, que na oportunidade representou o governador do Estado.
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