ESPAÇO VITAL
A Justiça estadual de São Paulo suspendeu por dois anos o processo em que o goleiro são-paulino Rogério é acusado de falsidade ideológica. O caso teve como estopim uma multa de trânsito.
Rogério terá que cumprir algumas condições para que, ao fim deste período, a ação se encerre sem o julgamento do mérito. Entre elas está não frequentar bares e lugares de "reputação duvidosa", depois das 22 h, e se apresentar mensalmente em juízo.
A informação está na coluna Painel FC, assinada por Eduardo Ohata, publicada no sábado (19) pelo jornal Folha de S. Paulo.
Segundo a denúncia formulada pelo MP-SP, Rogério Ceni assinou uma multa de uma infração cometida por ele com informações falsas que prejudicaram outra pessoa com pontuação na carteira de habilitação. Assinou no campo do proprietário quando deveria ter preenchido o do motorista, onde, depois, a assinatura da vítima teria sido falsificada.
Em sua defesa, o goleiro são-paulino argumenta que "assinou no campo errado sem querer" e que "a falsificação foi feita sem seu conhecimento".
O advogado Antonio Claudio Mariz de Oliveira, contratado por Rogério tentou conseguir um habeas corpus na Justiça paulista, sem sucesso. (Proc. nº 2610263520118260000).
Agora, além da suspensão do processo, já definida, a defesa busca também um habeas corpus no STJ. O recurso foi interposto na quinta-feira (17). O relator é o ministro Gilson Dipp. (HC nº 242506).
O goleiro está afastado dos gramados em decorrência de uma artroscopia, realizada em 27 de janeiro, para corrigir um estiramento no ligamento do ombro direito.
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