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JUSTIÇA Terça-feira, 07 de Julho de 2020, 17:37 - A | A

07 de Julho de 2020, 17h:37 - A | A

JUSTIÇA / RESPIRADORES

TJ julga pedido de liberdade para acusado de golpe de R$ 4 milhões

Mérito do habeas corpus será julgado pelo Tribunal de Justiça; desembargador Sakamoto é relator

CÍNTIA BORGES
DA REDAÇÃO



O Tribunal de Justiça julga nesta quarta-feira (8) o habeas corpus impetrado pela defesa do empresário Ramos de Faria e Silva Filho, acusado de vender 22 respiradores falsos para a Prefeitura de Rondonópolis ( a 220 km de Cuiabá).

Os respiradores custaram aos cofres públicos cerca de R$ 4 milhões.

O HC será apreciado pela Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso e tem como relator o desembargador Pedro Sakamoto. Participam da câmara ainda os desembargadores Rui Ramos e Alberto Ferreira de Souza. Liminarmente, o pedido foi negado pela Justiça.

O empresário está preso desde o dia 30 de abril na Penitenciária de Mata Grande, em Rondonópolis.

Conforme as investigações da Polícia Civil, Ramos teria usado uma empresa em nome de um laranja para cometer o crime. Os equipamentos seriam utilizados para tratar pacientes com a Covid-19.

Segundo informações obtidas pela reportagem, o empresário foi denunciado pelo Ministério Público do Estado (MPE) por estelionato e por crime contra a ordem econômica.

Em entrevista recente, o delegado Santiago Rozendo Sanches e Silva, da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf), afirmou que o suposto “laranja” identificado como Jesus de Oliveira Vieira de Sousa, teve o mandado de prisão preventiva expedido mas ainda continua foragido.

Entenda o caso

Os respiradores foram comprados para atender pacientes graves da Covid-19 no Município. Após negociações, uma equipe da Prefeitura de Rondonópolis foi até a Goiânia (GO) para buscar os aparelhos.

Antes de fazer o carregamento, foram feitas fotos dos equipamentos e encaminhadas para a Secretaria de Saúde, sendo demonstrado pelos adesivos que se tratavam dos ventiladores pulmonares.

Desta forma, o pagamento foi efetuado pela Prefeitura, porém, quando os equipamentos chegaram na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), foi constatada a falsificação. A Prefeitura, então, denunciou o caso à Polícia Civil.

As investigações avançaram, sendo possível identificar Ramos de Faria e Silva Filho como autor do crime. 

De acordo com o delegado, Ramos gastou algo em torno de R$ 200 a R$ 250 mil na compra de adesivos e manuais para falsificar os equipamentos. 

Leia mais sobre o assunto:

Polícia: acusado usou laranja e gastou R$ 250 mil em adulteração

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