LAICE SOUZA
DA REDAÇÃO
Está proibido no Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ-MT) que seja alimentado os gatos que vivem nas redondezas do órgão. A determinação é da diretora-geral do Tribunal de Justiça, Lucymar Kivomi Ono, que editou a Circular nº 001/2012 alertando os servidores da instituição para deixarem de abrigar e até mesmo fornecer água aos gatos nas dependências da sede, em Cuiabá. Caso a determinação seja descumprida, o servidor público será punido administrativamente.
A justificativa para essa medida seria para evitar a proliferação dos animais, sem controle populacional ou profilático. Na circular consta que o assunto teria sido cuidadosamente analisado com providências administrativas inclusive campanhas de adoção, “exaurindo, assim, todas as medidas necessárias na busca de um resultado satisfatório”.
Os gatos que atualmente vivem nas dependências do TJ-MT estão no local desde há época em que a desembargadora aposentada Shelma Lombardi de Kato atuava na instituição. No local, os gatos são chamados pelos servidores de “gatos da desembargadora Shelma”. Ela era uma grande defensora dos animais e comprava ração para os bichanos. Inclusive, Shelma ainda iria até o local para alimentá-los.
A desembargadora aposentada chegou a levar para casa alguns dos animais que apareceram no local e cultuou junto aos servidores o hábito de alimentá-los e cuidar dos gatos. Agora resta saber se a portaria, encaminhada a todos os servidores, também foi enviada para Shelma Lombardi.
A circular não trata dos cachorros que também frequentam as instalações do TJ, a dúvida que fica entre os funcionários e se para estes animais a alimentação e o fornecimento de água estão liberados.
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