THAÍZA ASSUNÇÃO
DA REDAÇÃO
O prefeito de Colíder, Hemerson Lourenço Máximo, o Maninho (Patriota), teve as contas da campanha de 2020 reprovadas por omissão de despesas. A decisão foi proferida pelo juiz eleitoral Maurício Alexandre Ribeiro.
Após a decisão, o Ministério Público Eleitoral entrou com um representação pedindo a cassação do mandato de Maninho.
Para o promotor de Justiça Eduardo Antônio Ferreira Zaque, afirmou que, considerando que o prefeito "já demonstrou ausência de lisura em sua campanha", é de se assumir que em seu mandato também agirá de igual forma.
Desta forma, segundo ele, a liminar de sua cassação é necessária para coibir a utilização de recursos de origem não identificada e a prática de caixa dois.
“Portanto, o pleito de antecipação de tutela para a cassação do mandato do representado é medida imperiosa, com o fito de evitar mais condutas à margem da fiscalização da Justiça Eleitoral”, afirmou.
A representação ainda será analisada pelo juízo da 023ª Zona Eleitoral de Colíder.
Reprovação da contas
De acordo com a decisão que reprovou as contas de Maninho, foi detectada a omissão de receitas e gastos eleitorais, pertinente a doações realizadas mediante depósito em espécie a outros candidatos, cuja movimentação financeira não transitou pela conta bancária de campanha do prefeito.
No total, conforme a decisão, Maninho doou R$ 11.495,00 a outros candidatos.
Além disso, segundo a decisão, Maninho registrou despesas com pessoal no valor total de R$ 10.450,00, sem juntar qualquer comprovante dos gastos.
Cabe recurso da decisão.
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