DA REDAÇÃO
O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) reconduziu, nesta quarta-feira (3), o ministro Gilmar Mendes à presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O ministro obteve 10 votos e favor e um contra.
Atual vice-presidente do TSE, Gilmar Mendes substituirá o ministro Dias Toffoli, cujo mandato de dois anos termina em maio, quando o novo presidente deverá ser empossado.
Mato-grossense de Diamantino (208 km a Médio-Norte de Cuiabá), o novo presidente do TSE deverá assumir a responsabilidade pelo julgamento final da Ação de Impugnação de Mandato (Aime), que pode cassar o mandato da presidente Dilma Rousseff (PT) e de seu vice, Michel Temer (PMDB).
O ministro assumirá também o comando do processo eleitoral na disputa municipal deste ano.
O TSE é composto por, no mínimo, sete magistrados: três do STF, dois do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e outros dois da classe dos advogados indicados pelo Supremo.
Esta é a segunda vez que Gilmar Mendes preside a Justiça Eleitoral brasileira.
O primeiro mandato abrangeu o período de fevereiro a maio de 2006.
A eleição no Supremo é simbólica e serve para referendar a ascensão do vice-presidente ao cargo máximo.
Na linha sucessória, assume a vice-presidência da Corte o ministro Luiz Fux.
Crítico de Dilma
Nos meios políticos de Brasília, Gilmar Mendes é visto como um dos ministros da Corte mais críticos ao Governo.
Em mais de uma ocasião, ele manifestou a preocupação em deixar, como marca no comando do TSE, maior rigor na análise das contas de campanha eleitoral, argumento da oposição para questionar a chapa Dilma-Temer.
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