LAICE SOUZA
DA REDAÇÃO
O defensor público geral afastado André Luiz Prieto sofreu nova derrota na tentativa de retornar ao cargo. No último dia 29 de agosto, a Corte Especial do STJ (Superior Tribunal de Justiça), negou provimento ao agravo regimental em que ele tentava modificar decisão que o afastou do cargo.
Todos os integrantes da Corte seguiram o voto do relator do recurso, ministro Ari Pargendler.
Ao ser afastado das funções de defensor geral, em maio de 2012, por decisão do desembargador José Silvério Gomes, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, Prieto impetrou com um recurso no STJ. No dia primerio de junho, o pedido foi negado. Contra essa decisão é que André Prieto impetrou com um agravo regimental e mais uma vez foi derrotado, desta vez, em instância superior .
O objetivo de Prieto, com essa medida, era levar a decisão ao conhecimento do órgão colegiado competente a fim de que este se manifestasse a seu favor. Entretanto a decisão da Corte Especial foi contrária.
Acusações contra Prieto
André Luiz Prieto é acusado de prática de atos de improbidade administrativa durante o ano de 2011, na Defensoria Pública.
O Ministério Público Estadual apontou a existência de diversos contratos irregulares com fornecedores entre eles, compra de combustíveis, fretamento de aeronaves, além da contratação de buffet e produtora de vídeo que pertencem à família do ex-deputado e atual conselheiro do TCE (Tribunal de Contas do Estado), Sérgio Ricardo.
Pelas acusações, o defensor responde a três ações na justiça estadual e a uma representação no TCE.
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