Quarta-feira, 09 de Outubro de 2024
icon-weather
instagram.png facebook.png twitter.png whatsapp.png
Quarta-feira, 09 de Outubro de 2024
icon-weather
Midia Jur
af7830227a0edd7a60dad3a4db0324ab_2.png

MEIO AMBIENTE Quinta-feira, 15 de Dezembro de 2011, 08:31 - A | A

15 de Dezembro de 2011, 08h:31 - A | A

MEIO AMBIENTE / CONGRESSO

Lei da Palmada é aprovada na Câmara dos Deputados

Texto, que depende do aval do Senado, proíbe castigos físicos a crianças

VEJA.COM



A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (14) o projeto da chamada Lei da Palmada, que proíbe castigos físicos a crianças no ambiente familiar. A votação ocorreu na comissão especial criada para analisar o texto. Como foi analisado em caráter conclusivo, o projeto seguirá direto para o Senado. A proposta só irá ao plenário da Casa se algum parlamentar fizer um pedido à Mesa Diretora nos próximos dias.

A proposta da Lei da Palmada sofreu resistência no Congresso. Alguns deputados argumentavam que a proibição constituía um desrespeito ao direito dos pais. A relatora da proposta, Tereza Surita (PMDB-RR), alterou o texto para permitir a aprovação do projeto. A expressão "castigos corporais" foi substituída por "castigos físicos". Ao fim, o texto foi aprovado por unanimidade.

Os pais que desrespeitarem a norma não devem ir para a cadeia. O texto prevê advertências, tratamento psicológico e a adesão a programas de proteção à família. A denúncia pode ser feita ao Conselho Tutelar, delegado de polícia, Ministério Público ou juiz.

Acordo - A votação ocorreria nesta terça-feira, mas foi adiada por falta de quórum. Segundo informações da Agência Câmara, o texto foi votado depois de um acordo entre a relatora, Teresa Surita (PMDB-RR), a bancada evangélica e a Secretaria dos Direitos Humanos.

Havia divergências sobre a substituição da expressão “castigos corporais”, prevista da proposta original, por “agressão física”, como queriam os evangélicos. De acordo com a deputada Liliam Sá (PR-RJ), a bancada evangélica entendeu que a expressão “castigo corporal” interferia na educação dos filhos.

Para a presidente da comissão, deputada Erika Kokay (PT-DF), o texto original não fere a autoridade da família. “Não há na comissão qualquer tipo de dúvida ou qualquer polêmica acerca do sentido do conteúdo do projeto”, afirma a deputada. “O que há na Casa são alguns segmentos que acham que esse projeto pode ferir a autoridade da família. Nós queremos convencê-los de que não.”

A relatora avaliou que as expressões são muito próximas, mas ela optou no final por “castigo físico”. “Quando se fala castigo físico fica mais pedagógico”, disse.

Quer receber notícias no seu celular? Participe do nosso grupo do WhatsApp clicando aqui .

Tem alguma denúncia para ser feita? Salve o número e entre em contato com o canal de denúncias do Midiajur pelo WhatsApp: (65) 993414107. A reportagem garante o sigilo da fonte.


Comente esta notícia

PM salva bebê com dois dias de vida que estava engasgada
#GERAL
HERÓIS DE FARDA
PM salva bebê com dois dias de vida que estava engasgada
Estado abre seletivo com salários de R$ 7,4 mil; veja vagas
#GERAL
EMPREGO PÚBLICO
Estado abre seletivo com salários de R$ 7,4 mil; veja vagas
Mulher é baleada em cidade de Mato Grosso; veja vídeo
#GERAL
VIOLÊNCIA
Mulher é baleada em cidade de Mato Grosso; veja vídeo
Estado prepara 18 mil estudantes para as provas do Enem 2024
#GERAL
PREPARAÇÃO
Estado prepara 18 mil estudantes para as provas do Enem 2024
Membro de facção é preso armado em hotel em MT
#GERAL
FLAGRANTE
Membro de facção é preso armado em hotel em MT
Homem é esfaqueado durante briga em bar em MT
#GERAL
CONFUSÃO
Homem é esfaqueado durante briga em bar em MT
Confira Também Nesta Seção: