IRAJÁ LACERDA
O Agronegócio é o setor que movimenta todo País, aliás é o setor mais importante de nosso País. É ele que movimenta a economia. É ele que coloca a comida na mesa de todos os brasileiros. Se você come pão, arroz, feijão, carne, pipoca do final de semana, legumes, frutas, verduras, leite, suco, café, enfim, todos os produtos necessários a existência do homem, tem alguém do Agro que trabalhou para isso.
E acreditem! Ambientalistas, ministério público e, membros de fundações e ONGs afins, também são seres humanos e comem esses produtos que o Agro produz e, coloca na mesa deles também. O que vem ocorrendo nesses últimos 3 anos no Brasil chega a assustar e deveria chamar a atenção da ABIN.
Existe hoje em nosso País uma campanha velada contra o Agronegócio, que é um setor que vem de vento em polpa, incomodando as grandes potências mundiais. Esse setor que, ao meu ver, é composto de homens guerreiros, desbravadores, que não vivem à custa do governo, são verdadeiros heróis nacionais e, estão sendo transformados em grandes vilões nacionais.
Existe hoje em nosso País uma campanha velada contra o Agronegócio, que é um setor que vem de vento em polpa, incomodando as grandes potências mundiais
A pergunta que eu de toda forma não consigo responder é “por quê?”. Há alguns dias fomos testemunhas do julgamento do STF na questão do FUNRURAL e, agora estamos vendo o julgamento do código florestal sob cheque, colocando em risco as pequenas propriedades, aumentando o custo da produção e, novamente me vem à cabeça a pergunta “por quê?!” Será que sou só eu que estou vendo?!
Perguntas vêm me incomodando ao longo desses meses. Por quê ONGs tem tanto interesse em nosso país e não vão cuidar de seus países de origem? Por que tantos estudiosos estão no Amazonas?
Por que tanto financiamento internacional nessas campanhas contra o setor? Por quê existe essa campanha assombrosa e covarde tentando colocar a população contra o Agronegócio? Por que tantas reservas indígenas?
Por que tantas áreas para quilombolas? Por que tantos parques? Tantas áreas de restrição? E por que ainda ninguém mediu o custo de todas essas criações alucinantes e desenfreadas de um bando de aloprados irresponsáveis? Por quê? Será que sou só eu que estou vendo tudo isso?
É as vezes me sinto um estrangeiro dentro do meu próprio país. Nosso país está se tornando um país de muitos direitos e poucos deveres! Espero que o agronegócio acorde, se organize e se una para essa guerra anunciada.
IRAJÁ LACERDA é Advogado e Presidente da Comissão de Direito Agrário da OAB/MT.
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