CLÁUDIO CORDEIRO
No próximo domingo (5), a população mato-grossense e de todo o país passa a tomar conhecimento de quem são os futuros representantes na política, após o fim das convenções partidárias, que define, de fato, as candidaturas deste pleito.
Depois, segundo o calendário eleitoral de 2018, os candidatos (a presidência da República, Senado, deputados federais, estaduais e governo) têm até as 19h do dia 15 de agosto para apresentar ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o requerimento de registro de candidatos a todos os cargos pleiteados.
No dia 16 de agosto, ficará permitida a propaganda eleitoral, mas tudo indica que as eleições já começaram para quem pretende buscar o comando do Palácio Paiaguás. Percebo, assim como o eleitor comum, uma troca ferrenha de farpas entre possíveis candidatos.
Gente que no passado estiveram no mesmo palanque pedindo votos, hoje do outro lado do time, mostrando que na política o que vale é ganhar. E para isso existe o meio jurídico que se avoluma na forma de um Tsunami. De um lado, uma lei, cheia de vícios e entrelinhas a qual abre espaços para exploração de qualquer sorte e de outro lado os abusos e a certeza de impunidade reinam nesse arcabouço de forma nevrálgica.
No contexto político brasileiro recente, o termo lawfare tem sido empregado principalmente no sentido de uso de instrumentos jurídicos para fins de perseguição política, destruição da imagem pública e inabilitação de um adversário político
Assim o meio jurídico ganha também um super destaque junto ao marketing nessa eleição. Isso tudo eu já havia dito nos artigos anteriores, onde sempre destacava a necessidade de um advogado com especialização no direito eleitoralista.
E isso me faz lembrar no termo que se tornou conhecido no Brasil nos últimos meses ‘lawfare’ - a junção das palavras inglesas law, que significa lei, e warfare, que significa conflito armado, guerra.
No contexto político brasileiro recente, o termo lawfare tem sido empregado principalmente no sentido de uso de instrumentos jurídicos para fins de perseguição política, destruição da imagem pública e inabilitação de um adversário político. É o uso de acusações sem materialidade, provas, na tentativa de influenciar a opinião pública com publicidade negativa.
E dentro dessa guerra, com a avalanche de informações principalmente disponibilizadas na Internet, com as diversas correntes propagando o FakeNews (notícias falsas) que entre o trabalho de marketing político estratégico, voltando para resgatar a credibilidade do candidato (a), massificando seu papel durante a corrida pelo pleito e no fim do processo com início do mandato eleitoral.
Um recente levantamento realizada pelo Instituto Paraná Pesquisas revela que o meio digital (as mídias sociais) serão os mecanismos mais utilizados pelos eleitores para conhecer seus candidatos com um total de 42,5% dos entrevistados. Já em segundo e terceiro colocado estão Televisão com 36,7% e jornais impressos com 6,3%, respectivamente.
Foram coletados cerca de 2.240 depoimentos em 26 estados e Distrito Federal, em 170 municípios entre os dias 25 a 30 de julho de 2018. Isso nos mostra que 2018 será o ano das eleições na Internet. O espaço mais democrático para divulgação de trabalhos e projetos, após a mini Reforma Política que reduziu a campanha de 90 dias para 45 dias.
CLÁUDIO CORDEIRO é Publicitário, Advogado, Consultor Politico ABCOP, Membro ALAP, Diretor da FENAPRO e da Agência Gonçalves Cordeiro Comunicação Multiplataforma.
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