CONJUR
A Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), entidade nacional de representatividade dos juízes federais brasileiros, divulgou uma nota nesta segunda-feira (21/11) em que manifesta “integral e incondicional apoio” à paralisação dos 3.600 magistrados do trabalho em 30 de novembro.
A decisão de paralisar as atividades foi votada na Associação Nacional dos Magistrados do Trabalho (Anamatra) e a Ajufe destacou que as intimações e citações dos processos de interesse da União, em trâmite desde 18 de outubro, só serão feitas dia 29 de novembro.
A Ajufe afirma que pauta reivindicatória é a mesma da primeira paralisação em 27 de abril deste ano: segurança, estrutura de trabalho, política de proteção à saúde, remuneratória e previdenciária. Segundo a nota, mais de 30 juízes federais foram ameaçados de morte e uma juíza foi assassinada, no Rio, somente no último ano. O movimento dos juízes quer ainda a revisão anual do teto, conforme determina a Constituição. A revisão teria ocorrido apenas uma vez desde 2005, ocasionando perda de mais de 20% nos últimos 6 anos. De acordo com a Ajufe, tal defasagem salarial afasta da carreira os bacharéis de Direito. Com informações da Assessoria de Imprensa da Ajufe.
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