LISLAINE DOS ANJOS
Do MidiaNews
O ex-senador Cidinho Santos (PL) deve se filiar ao PSL, reforçando a aproximação do partido com o governador Mauro Mendes (DEM) – que deve sair à reeleição em 2022.
Segundo o presidente estadual da sigla, Aécio Rodrigues, Cidinho deverá estar à disposição do partido, caso sua candidatura seja necessária na próxima eleição.
O objetivo do PSL, que foi a casa do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), é se reestruturar para garantir uma cadeira na Câmara Federal, nas próximas eleições.
“Não sabemos ainda o cenário de 2022, mas acredito que Cidinho é um grande articulador. A gente está à disposição para somar e ele sempre se colocou à disposição também. Não tem vaidade de cargo, é um cara bem compromissado e de grupo”, afirmou.
“Hoje, a gente ganha com ele para estar reestruturando o partido. Uma pessoa de conduta ilibada, que transita em todos os lados e sempre atua com um grupo forte para conseguir melhorar o nosso Estado”, acrescentou.
Segundo Aécio, a principal atuação do empresário e representante do agronegócio, no momento, será ajudar nas articulações políticas da legenda, que, a princípio, deve apoiar Mendes.
“Acho muito cedo pra falar de 2022, mas não tem por que parar um Governo que está dando certo. É um governador que conseguiu, em dois anos, regularizar todas as contas e fazer um investimento de aproximadamente R$ 10 bilhões no nosso Estado, que atuou muito bem na pandemia”, disse o líder do PSL, que foi nomeado para comandar o Escritório de Representação do Estado de Mato Grosso em Brasília (Ermat).
ARTICULAÇÃO - Amigo do ex-senador Blairo Maggi – de quem foi suplente, assumindo a cadeira em 2016 –, Cidinho deve se tornar uma das principais lideranças do PSL em Mato Grosso.
O partido, que hoje conta com quatro deputados estaduais, sonha em segurar as cadeiras na Assembleia Legislativa e eleger representantes na Câmara Federal e, até mesmo, no Senado.
Cidinho é aliado de Mendes, tendo coordenado sua campanha vitoriosa ao Palácio Paiaguás em 2018.
Em março deste ano, a dupla já havia se reunido.
A especulação, à época, é de que o aliado havia saído com a missão de ajudar a ampliar o arco de alianças de Mendes para 2022.
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