CONSULTOR JURÍDICO
Pouco mais de duas semanas após ser libertado, o empresário Carlinhos Cachoeira voltou a ser preso na tarde desta sexta-feira (7/12). A prisão é consequência do processo criado após as investigações da Operação Monte Carlo, executada em fevereiro pela Polícia Federal, conforme noticiou a Folha de S.Paulo.
O empresário foi condenado a 39 anos e oito meses de prisão por diversos crimes. Entre eles, corrupção ativa, formação de quadrilha e peculato. Segundo a acusação, ele controlava um esquema centrado em jogo ilegal, mas que se expandiu para desvio de recursos públicos por meio de corrupção de agentes estatais. A decisão do juiz da 11ª Vara da Justiça Federal de Goiânia, que o absolve de outras imputações, ainda pode ser contestada em recursos.
Com Cachoeira como pivô, as apurações da Polícia Federal levaram a uma crise política, com a criação de uma CPI e a cassação do mandato do ex-senador Demóstenes Torres.
Antes dessa nova prisão, Cachoeira esteve preso 266 dias. No mês passado, havia conseguido um Habeas Corpus e deixou a prisão no dia 21 de novembro. Ele foi preso preventivamente no dia 29 de fevereiro com base nas investigações da Operação Monte Carlo, que apurou esquema de corrupção e exploração ilegal de jogos na região Centro-Oeste. Enquanto o processo corria na Justiça Federal, a defesa do empresário apresentou vários recursos na Justiça, em Brasília, a maioria para libertá-lo.
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