Terça-feira, 08 de Julho de 2025
icon-weather
instagram.png facebook.png twitter.png whatsapp.png
Terça-feira, 08 de Julho de 2025
icon-weather
Midia Jur
af7830227a0edd7a60dad3a4db0324ab_2.png

POLÍTICA Quinta-feira, 19 de Junho de 2025, 10:00 - A | A

19 de Junho de 2025, 10h:00 - A | A

POLÍTICA / CONSIGNADOS

Deputado diz que até BB cobrou juros abusivos de servidores: 'estupro coletivo'

Wilson Santos alega que não assinou requerimentos de CPI porque investigações já estão ocorrendo na própria Assembleia

GIOVANA GIRALDELLI
DA REDAÇÃO



Nesta quarta-feira (18), o deputado estadual Wilson Santos (PSD) classificou como um “estupro coletivo” a situação enfrentada pelos servidores públicos de Mato Grosso diante dos empréstimos consignados. À imprensa, o parlamentar afirmou que a ausência de reajuste salarial entre 2019 e 2021 levou os funcionários a um estado de necessidade, o que teria sido explorado por bancos, sociedades de crédito e pelo próprio governo estadual.

“O servidor sofreu um estupro coletivo: a MT Desenvolve violou quando não fiscalizou essa relação; a Seplag machucou quando não fez o controle dos consignados; os pequenos bancos, sociedades de crédito e agora o Banco do Brasil, todos aproveitaram dessa situação calamitosa financeira do servidor pra arrancar um pedaço”, disse.

Questionado sobre não ter assinado nenhum dos requerimentos de CPI apresentados, o deputado declarou que o caso segue sendo apurado pela Assembleia Legislativa e comparou os trabalhos a uma CPI já em andamento, mesmo sem a formalização. “Não assinei [nenhum requerimento] porque a CPI já estou fazendo. Só não enxerga quem não tem olhos. A CPI já está sendo feita. Todos serão convocados, todos serão chamados, ninguém que teve relação com os consignados ficará de fora”, garantiu.

Leia mais

MT sanciona Lei para impedir superendividamento dos servidores; veja mudanças

O caso ganhou força no mês passado, após denúncias de irregularidades e relatos de práticas abusivas em contratos de consignados firmados com servidores estaduais. A repercussão levou o governo a suspender temporariamente novas operações e o Tribunal de Contas do Estado (TCE) a exigir que todas as instituições financeiras apresentem os contratos firmados com funcionários públicos, com prazo até o próximo dia 30. Além disso, o Procon identificou 16 irregularidades em operações desse tipo, o que reforçou a necessidade de apuração mais ampla.

Quer receber notícias no seu celular? Participe do nosso grupo do WhatsApp clicando aqui .

Tem alguma denúncia para ser feita? Salve o número e entre em contato com o canal de denúncias do Midiajur pelo WhatsApp: (65) 993414107. A reportagem garante o sigilo da fonte.


Comente esta notícia

Agnaldo 20/06/2025

Mais uma prática do Banco do Brasil é a inserção de seguros com 10% ou mais do valor solicitado sem informar ao cliente, sem consentimento do cliente. Deve ter mais bancos fazendo isso. Consegui o cancelamento depois de um dia inteiro lutando, ainda morderam 15% do valor do seguro porque alegaram que estava no contrato da apólice que não me informaram nem me apresentaram, na realidade nem sabia dessa inserção do seguro.

positivo
0
negativo
0

1 comentários

Homem é arrastado em avenida após cair de motocicleta
#GERAL
VEJA VÍDEO
Homem é arrastado em avenida após cair de motocicleta
Motociclista é preso em flagrante entregando drogas em VG
#GERAL
DELIVERY DO MAL
Motociclista é preso em flagrante entregando drogas em VG
Hospital Unimed Cuiabá avança com realização de cirurgias eletivas
#GERAL
SAÚDE SUPLEMENTAR
Hospital Unimed Cuiabá avança com realização de cirurgias eletivas
Ciclista é atropelada por caminhonete em rodovia e morre
#GERAL
BATIDA FATAL
Ciclista é atropelada por caminhonete em rodovia e morre
PM apreende quase duas toneladas de drogas em dez dias em MT
#GERAL
TOLERÂNCIA ZERO
PM apreende quase duas toneladas de drogas em dez dias em MT
Homem é assassinado a facadas e suspeito alega vingança pessoal
#GERAL
DESAVENÇA FATAL
Homem é assassinado a facadas e suspeito alega vingança pessoal
Confira Também Nesta Seção: