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POLÍTICA Sábado, 21 de Setembro de 2024, 10:30 - A | A

21 de Setembro de 2024, 10h:30 - A | A

POLÍTICA / EMERGÊNCIA AMBIENTAL

Deputado propõe criação de agência para tratar de mudanças climáticas em MT

Wilson Santos (PSD) também criticou a classe política por tomar decisões sobre o assunto sem consultar a ciência

LETICIA PEREIRA
Da Redação



O deputado estadual Wilson Santos (PSD) propôs a criação de uma agência sustentada pelo estado para tratar exclusivamente das mudanças climáticas e composta apenas por profissionais técnicos e cientistas. O projeto tramita na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT).

Segundo o parlamentar, o órgão funcionaria de maneira semelhante à Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos de Mato Grosso (Ager/MT), que tem a responsabilidade de fiscalizar e propor políticas públicas sobre os serviços prestados pelo estado.

Wilson alegou que a Secretaria Estadual de Meio Ambiente (SEMA) não tem estrutura suficiente para arcar com as demandas climáticas recentes e isso justificaria a criação de uma agência separada.

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“A SEMA tem um universo de atividades que sequer ela consegue cuidar, calcule ampliar isso para as mudanças climáticas. Ela não tem, hoje, nada específico voltado para isso [...]. Haveria uma separação para que nós tivéssemos orçamento próprio, rubrica orçamentária própria, fiscais próprios, cientistas e ela seria ocupada exclusivamente por técnicos”, disse o deputado.

Para ele, a classe política falha em tentar lidar com os problemas ambientais ignorando a ciência, por isso, a proposta seria basear as decisões políticas em estudos específicos da área.

“Falta humildade dos políticos. Porque quem acaba tendo a palavra final é o político. Então falta humildade para ouvir a ciência. [...] O político tem que decidir em cima de estudos e documentos científicos comprobatórios, e não do achismo, da orelhada, como sempre aconteceu”, afirmou.

O político ainda explanou sobre os impactos dos incêndios florestais na saúde pública e a normalização da emergência.

“Mato Grosso virou um charuto só, um cigarro, não para de queimar. Isso destrói parte da microbiota, responsável por fertilizar o solo. Toda vez que tem um incêndio dessa natureza, empobrece aquele território queimado. Nós temos milhares de crianças e idosos nas filas das UPAs, das policlínicas, dos PSFs intoxicados com o monóxido e dióxido de carbono, muita gente adoecendo e a gente acha que isso é normal”, alertou.

 

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