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POLÍTICA Terça-feira, 12 de Novembro de 2024, 15:54 - A | A

12 de Novembro de 2024, 15h:54 - A | A

POLÍTICA / OPERAÇÃO GOMORRA

Empresa nega fraudes esquema para fraudar licitações de R$ 1,8 bi

Saga está no centro de esquema que teria desviado recursos de mais de 100 prefeituras

GILSON NASSER
DA REDAÇÃO



Principal alvo da Operação Gomorra, deflagrada na última quinta-feira (7), a Saga Comércio e Serviço Tecnologia e Informática Ltda negou a participação nas fraudes investigadas pelo pelo Núcleo de Ações de Competências Originárias (NACO).

O sócio da emppresa, Edézio Correa, é apontado como líder do esquema e está preso. Outros membros da família, que também foram presos na operação, já foram colocados em liberdade.

A empresa destaca que atua há mais de 20 anos com a quarteirização de serviços públicos, destacando-se pela "reputação ilibada". Em relação a denúncia de fraudes aos processos licitatórios, destacou que pratica os preços de mercado e que as consultas às demais empresas de membros da família Correa ocorreram por parte de servidores públicos, reforçando que as empresas são distintas e possuem funcionários diferentes.

"Portanto, não há qualquer indício de irregularidade nos atos praticados", assegura a Saga.

A empresa aponta ainda que repassa os valores recebidos pelos municípios com quem tem contratos para a rede credenciada de fornecedores. "Relevante mencionar sobre a importância do serviço prestado pelas empresas de quarteirização que oportunizam aos gestores a prestação de serviços de utilidade pública e a consequente realização de ações de políticas públicas aos cidadãos", finaliza a nota.

A Saga destaca ainda que não sofreu nenhum tipo de bloqueio de contas e segue normalmente com suas operações.

Leia mais:

Delator da Sodoma lidera esquema em MT; empresas da família faturam R$ 1,8 bi

Grupo familiar é suspeito de fraudes em mais de 100 prefeituras em MT; veja presos

OPERAÇÃO

Segundo o Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco), os sócios das empresas envolvidas no esquema de fraudes a licitações indicam que Edézio Correa é a figura central da organização criminosa constituída para fraudar licitações e obter vantagens indevidas em prefeituras e câmaras municipais de Mato Grosso.

Conforme o Naco, a partir dos cruzamentos dos dados de parentescos e quadros societários das empresas, foi possível estabelecer um diagrama de vínculos existentes entre as empresas Centro América Frotas Ltda, Saga Comércio e Serviço Tecnologia e Informática Ltda, Pantanal Gestão e Tecnologia Ltda e Pontual Comércio Serviços Terceirizações Ltda.

As investigações revelaram ainda que nos últimos cinco anos, os montantes pagos às empresas chegam à quantia de R$ 1.8 bilhão, conforme a lista de contratos divulgada no Radar MT do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Durante a investigação, foram verificadas ainda movimentações financeiras entre as empresas envolvidas.

Além de Edézio Correa, também são investigados Tayla Beatriz Silva Bueno Conceição, Roger Correa da Silva, Waldemar Gil Correa Barros, Eleide Maria Correa, Janio Correa da Silva e Karoline Quatti Moura. Desse grupo apenas Karoline Quatti não foi alvo de mandado de prisão.

Todos os presos já foram colocados em liberdade, exceto Edézio Correa.

Íntegra da nota:

A Empresa SAGA COMÉRCIO E SERVIÇO TECNOLOGIA E INFORMÁTICA LTDA, em respeito e consideração aos mais de 100 clientes do Estado de Mato Grosso, vem por meio desta nota esclarecer e informar o que segue:

No dia 07 de novembro de 2024 foi deflagrada a operação do NACO tendo como alvo a Prefeitura de Barão de Melgaço, sobre suposta fraude em licitações;

Diante disso a empresa informa que atua especificamente no ramo de quarteirização de serviços públicos, há mais de 20 anos, que possui reputação ilibada e notória na área que atua, que preza pelos princípios basilares da Administração Pública e que não praticou qualquer ato ilícito com o intuito de burlar o procedimento licitatório;

Sobre o balizamento de preço de mercado solicitado pela Prefeitura a diferentes Empresas, porém, que pertencem ao mesmo grupo familiar, tem-se a aclarar que, a pesquisa de mercado é realizada exclusivamente pelo Município e considerando que as Empresas possuem funcionários distintos, não há como saber para quais Empresas o Município solicitou orçamento. Portanto, não há qualquer indício de irregularidade nos atos praticados.

Sobre os valores da totalidade dos contratos, supostamente R$ 1,8 bi, cumpre mencionar que a Empresa Quarteirizada não aufere receita dos Municípios, mas das redes de fornecedores, com isso, os valores recebidos são plenamente repassados aos prestadores de serviços e fornecedores dos produtos credenciados no software de gestão.

No mais, a Empresa informa que está em pleno funcionamento e operação, que não houve qualquer bloqueio judicial de valores em suas contas correntes e que está à disposição do órgão fiscal da lei para quaisquer esclarecimentos que forem necessários.

Ainda, relevante mencionar sobre a importância do serviço prestado pelas empresas de quarteirização que oportunizam aos gestores a prestação de serviços de utilidade pública e a consequente realização de ações de políticas públicas aos cidadãos.

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