MIKHAIL FAVALESSA E LÁZARO THOR
Da Redação
O governador Mauro Mendes (União Brasil) voltou a defender, na última quinta-feira (17), as manifestações de eleitores do presidente Jair Bolsonaro (PL) inconformados com o resultado das eleições de 30 de novembro. Os atos foram considerados ilegais e antidemocráticos pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Os manifestantes começaram a protestar em frente a quartéis e fecharam rodovias em diversos momentos desde o final do segundo turno da eleição presidencial, vencida por Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Os bloqueios foram liberados, mas nesta sexta há novas interrupções em rodovias depois que o ministro do STF Alexandre de Moraes bloqueou contas de empresas e empresários que financiam o movimento, que pede uma "intervenção federal" pelas Forças Armadas.
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Ao canal UOL News, Mauro defendeu que a "democracia prevê um direito de liberdade bastante amplo", mas pontuou que é necessário garantir "o direito de ir e vir" dos demais.
"Temos que respeitar sim essas manifestações, temos que entender e respeitar. Está previso na lei brasileira o aborto? Não, não está, tem gente que defende o aborto. Então, defender uma ideia por mais que ela não esteja na lei é uma ideia, porque a lei pode ser mudada, a Constituição pode ser m
Temos que respeitar sim essas manifestações, temos que entender e respeitar. Está previso na lei brasileira o aborto? Não, não está, tem gente que defende o aborto. Então, defender uma ideia por mais que ela não esteja na lei é uma ideia
udada, então as pessoas podem sim ao meu ver defender as suas ideias desde que faça sem ameaçar a vida de ninguém e sem cercear o direito constitucional de ir e vir", declarou.
O governador ainda argumentou que é preciso ter "tolerância" com a defesa das pautas dos manifestantes, ainda que se discorde delas.
"O que vale é a maioria, já pensou se a maioria do povo brasileiro quiser então um regime militar de volta? Eu tenho certeza que não é isso, só estou dizendo isso como exemplo, seria então legítimo que esse povo assim o decidisse, mas não é isso. Eu vejo que tem lá um grupo menor de pessoas fazendo essas manifestações, na maioria dos lugares ela é pacífica, ela é ordeira, são mulheres, jovens, são pessoas que trabalham e produzem que eu particularmente não concordo, mas nós temos que respeitar essas pessoas", disse.
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