MIKHAIL FAVALESSA
Da Redação
O senador Jayme Campos admitiu que o União Brasil deverá fazer composição com o governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), apesar de resistência interna, inclusive de parlamentares de Mato Grosso. Jayme falou em "dar voto de confiança" à nova gestão.
"Tudo está caminhando. a última coisa que teve com alguns membros do União Brasil, tudo está caminhando para nós fazermos, talvez, uma composição política. Até porque não é só o União Brasil, todos os partidos estão cientes da responsabilidade que nós temos de, independente de qual seja o partido ou de qual ideologia, nós temos que pensar no Brasil. Caso contrário, nós estamos em uma situação crítica", declarou na quinta-feira (1º) em evento na Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM).
Jayme Campos citou a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) enviada pelo governo de transição, coordenado pelo vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB). O senador destacou a necessidade de viabilizar o pagamento de R$ 600,00 do Bolsa Família, com mais R$ 150,00 para famílias com filhos de até seis anos de idade, a garantia da Farmácia Popular, e ainda reforço nos recursos da merenda escolar.
"Nós vamos chegar em um bom termo. O que se discute lá é em relação da possibilidade teria do governo que vai assumir queria por quatro anos. Mas hoje pelo que conversei muito em Brasília já tem quase uma consciência formada de que poderemos aprovar por dois anos. É evidente que tem aqueles que querem aprovar por um ano", destacou sobre a PEC.
O União Brasil elegeu dois deputados federais, ambos defensores do presidente Jair Bolsonaro (PL), derrotado por Lula: Fábio Garcia e Coronel Assis.
A bancada de Mato Grosso tem ampla maioria de bolsonaristas entre os eleitos neste ano, com José Medeiros (PL), Abílio Júnior (PL), Coronel Fernanda (PL), Amália Barros (PL) e Juarez Costa (MDB).
Apesar disso, Jayme Campos disse não ver a possibilidade de a bancada se posicionar de maneira consistente na oposição ao governo Lula.
"Pode ter pontualmente, isoladamente, um ou outro. Eu imagino que não tenha motivos, desde que os projetos sejam bons, de interesse da sociedade brasileira, eu não vejo porque fazer oposição. Eu acho que o cidadão tem que ter independência. Entretanto, nós temos que ter responsabilidade: fazer oposição por fazer oposição, acho que não é razoável", opinou.
O senador ainda ressaltou que Lula tem buscado "estender a mão" a diversos partidos para formar alianças para o novo governo, e que o gesto deve ser retribuído.
"Temos que depositar e dar um voto de confiança, e dar nossa contribuição como parlamentar e brasileiro para buscarmos um Brasil com dignidade, desenvolvimento, reduzir a miséria, as dificuldades que nós temos na Saúde, na Educação, nós não queremos um Brasil 'quanto pior, melhor', pela questão pessoal e partidária. Eu sou contra esse tipo de atitude de qualquer parlamentar. Mas todo mundo é livre para fazer aquilo que achar e entender melhor", declarou.
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Ellen Luiza Gomes de Araujo e Rabelo Pin 03/12/2022
Deus está no comando. Lula vai tomar posse e nosso povo vai comer menos ossinho. Pensei que o Senador ( Coronel) não conseguiria um voto de confiança do Lula.
Arcilio Barros 02/12/2022
Certíssimo o senador, pra frente é que se anda. Respeito às urnas.
Leny 02/12/2022
Lamento por Jaime mais Lula pode assumir nós Brasil, talvez ele assuma o Uruguai. Eu creio que Deus o Senhor de todas as coisa, que tem o comando sobre todos os poderes e principado não irá permitir. Essa nação tem um promessa de Vida e não de morte.
3 comentários