ALLAN PEREIRA
Da Redação
O Tribunal de Justiça (TJ) e o Ministério Público (MP) buscam garantir um aumento no valor do duodécimo repassado pelo Governo aos dois órgãos, enquanto os deputados discutem o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2023, na Assembleia Legislativa.
Segundo o deputado estadual Max Russi, o TJ justificou o pedido de aumento para bancar a nomeação de novos desembargadores. A ideia seria que o governo aumentasse em R$ 200 milhões os repasses.
O MP pediu que a entidade tenha a mesma paridade se o Poder Judiciário de Mato Grosso conseguir o acréscimo no repasse. O subprocurador-geral de Justiça, Deusdete Cruz Júnior, esteve na Assembleia nesta terça-feira (08) para discutir o assunto.
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"Não ficou nada definido em termos de aumento. Foi encaminhado aos Poderes, ao Judiciário e ao Ministério Público fazer uma conversa com o governador para ter um entendimento nessa direção", disse Russi à imprensa na manhã desta quarta-feira (09), na AL.
Apesar de não ter nada definido, o parlamentar disse que o TJ disse que precisava de cerca de R$ 60 a R$ 200 milhões de aumento no duodécimo.
As negociações com o TJ devem estar sendo encaminhadas com a desembargadora Clarice Claudino, que foi eleita para presidir o órgão no biênio 2023-2024. A magistrada afirmou, em coletiva de imprensa após o resultado do pleito, que ampliaria o número de vagas se o TJ tivesse mais recursos. A atual presidente, desembargadora Maria Helena Póvoas, não autorizou chamar novos desembargadores durante sua gestão.
Deosdete é um dos nomes que está na disputa pela Procuradoria-Geral de Justiça e um dos preferidos para assumir o órgão no biênio de 2023-2024.
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Camila 10/11/2022
Ah não! Que falta de respeito com a população. Eles vivem dividindo sobras do dinheiro público porque recebem mais que o necessário. Compram supérfluos, trocam mobília, enchem de mármore os prédios. Só coisas frívolas. Sem contar que pagamos pelos almoços e lanches, como se fosse obrigação da população pagar pela comida deles. Ganhando essa fortuna de salário. O trabalhador leva quentinha de casa e o salário, e mínimo. Que discrepância é essa! Chega dar Vergonha.
1 comentários