GIOVANA GIRALDELLI
DA REDAÇÃO
Enquanto ocupa o cargo de secretário de Governo na Prefeitura de Cuiabá, o presidente estadual do PL, Ananias Filho, tem se dedicado também a apagar 'incêndios' políticos na legenda. Segundo ele, a rotina inclui "queimar neurônios o tempo todo" para administrar as crises recentes e manter as articulações de olho nas eleições de 2026.
Entre os episódios polêmicos, Ananias comentou a prisão do então vereador Thiago Bittencourt, de Canarana. O parlamentar foi detido neste mês, acusado de estupro de vulnerável e outros crimes ligados a abuso sexual infantil. Ele teve o mandato extinto pela Câmara Municipal. O dirigente explicou que desde o início da investigação, Bittencourt renunciou o mandato e pediu a desfiliação do PL.
"Ele não está no partido mais. Ele mesmo pediu a desfiliação do partido, inclusive o procedimento de expulsão não foi concluído porque não tem mais objeto, ele não está mais no partido. Ele não está mais na câmara municipal, começou a investigação e ele renunciou ao mandato. Não tem o que fazer, agora é uma decisão dele com a Justiça", disse.
Ananias também comentou a situação do vereador afastado Chico 2000, que pediu para deixar o partido em fevereiro. O parlamentar está afastado do cargo por 180 dias por suspeita de receber propina para aprovar um projeto de interesse de uma construtora no ano passado.
"Tudo o que pudermos dar para ele não ser uma pessoa mal vista dentro da comunidade, nós já fizemos. Ele já tinha pedido a carta de anuência para que ele procurasse outro partido, recebeu, e ele faz dela o que bem interessar, agora não podemos fazer mais do que já estamos fazendo", concluiu.
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