GIOVANA GIRALDELLI
DA REDAÇÃO
De olho em 2026, o PSB de Mato Grosso já iniciou as articulações para formar chapas de deputado estadual e federal. Fortalecido nos últimos anos sob a liderança de Max Russi, o partido admite que, caso ele deixe a sigla, algumas lideranças devem acompanhá-lo. Sobre a sigla lançar um nome próprio para disputar o governo do estado, Ilde Taques, presidente do PSB no Estado, não cravou uma resposta, afirmando que “tudo é possível”. A declaração foi dada à imprensa nesta quinta-feira (3).
A permanência de Max Russi no PSB ainda é incerta. O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso articula nos bastidores uma possível filiação ao Podemos, com a decisão oficial prevista para a janela partidária de 2026. Caso a mudança se confirme, a legenda admite a possibilidade de que outras lideranças ligadas a ele sigam o mesmo caminho. Ainda assim, Ilde minimizou eventuais baixas.
"Óbvio que o deputado Max é uma ótima liderança a nível de estado. Ele fortaleceu muito o PSB nos últimos anos. Na Assembleia Legislativa temos quatro deputados estaduais, aqui na Câmara da capital temos quatro vereadores, temos mais de 200 vereadores em todo o estado e mais de 15 prefeitos. Com certeza, se for o caso dele sair do PSB, algumas lideranças devem acompanhar ele, mas vamos continuar fortalecendo o PSB", avaliou.
Segundo Ilde, o partido trabalha para estruturar uma chapa competitiva para as eleições proporcionais, mirando eleger pelo menos dois deputados estaduais e garantir uma vaga na Câmara Federal. A legenda também foca na organização interna, com o objetivo de consolidar diretórios municipais em mais de 100 cidades de Mato Grosso, convertendo comissões provisórias em estruturas definitivas, conforme exigências do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do Supremo Tribunal Federal (STF).
Além das articulações para as chapas proporcionais, a sigla também mantém aberta a possibilidade de participar da disputa majoritária em 2026. Questionado sobre o assunto, Ilde disse que o partido possui nomes com condições de entrar no debate e que a decisão será tomada no momento certo, a depender do cenário político e das composições que se formarem no estado.Questionado, Taques disse que o ex-prefeito de Rondonópolis José Carlos do Pátio e a esposa não comunicaram a saída da sigla nem a mudança para o PV.
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