MIKHAIL FAVALESSA
Da Redação
O vice-prefeito e secretário municipal de Obras Públicas de Cuiabá, José Roberto Stopa, deve avaliar a possibilidade de deixar o Partido Verde (PV) para concorrer a prefeito da capital em 2024. A situação acontece por divergências entre Stopa e partidos da Federação Brasil da Esperança, em especial o Partido dos Trabalhadores (PT).
A fala foi feita na última sexta-feira (25), durante evento de inauguração da reforma da Escola Municipal Juarez Sodré Farias. Além de PV e PT, a federação ainda é composta pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB).
A federação foi formada em 2022 visando as eleições gerais, em substituição às antigas coligações. A diferença é que a federação vale por quatro anos, período em que os partidos precisam disputar eleições juntos.
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Stopa entrou em conflito com parte do PT quando seu nome foi ventilado como possível candidato ao Governo do Estado. O vice-prefeito, à época, se recusou a apoiar o atual presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e declarou preferência pelo presidente não reeleito Jair Bolsonaro (PL).
No PT, há expectativa nos bastidores de que o deputado estadual Lúdio Cabral busque viabilizar seu nome para disputar a Prefeitura de Cuiabá em 2024.
A eleição é em 2024, final do ano que vem a gente começa a discutir partido. Eu acho que todo mundo é credenciado a ser candidato a prefeito, eu espero estar no momento certo
"No momento, a única coisa que eu pretendo em abril do próximo ano é lançar, no mínimo, R$ 300 milhões de obras em Cuiabá. No mínimo R$ 300 milhões. Estamos trabalhando para isso", afirmou Stopa, e arrematou: "na verdade, a única coisa que me preocupa no próximo ano é trabalhar muito. A política é uma consequência do trabalho, se tiver bem, obviamente, terei o maior orgulho de ser candidato, e aí vou discutir partido. Se não estiver bem, é vida que segue. Eu sou servidor público de carreira, sempre trabalhei muito e vou continuar trabalhando muito".
O vice-prefeito citou recursos articulados com os senadores Carlos Fávaro (PSD) e Jayme Campos (União Brasil) para a Secretaria Municipal de Obras, e que pretende lançar o pacotão de obras em abril de 2023, no mês de aniversário de Cuiabá.
Questionado se deixaria o partido, o vice-prefeito e secretário tergiversou e apontou que a decisão deve ser postergada até período próximo à eleição.
"Por enquanto, não. Até porque, neste final de ano e no próximo é um ano de muito trabalho, é um ano de a gente continuar trabalhando muito por Cuiabá. Para você administrar aproximadamente R$ 300 milhões de obras em Cuiabá, uma secretaria pequena, com escassos recursos de mão de obra qualificada como a Obras, é muito trabalhoso, e a gente procurar fazer isso com eficiência, cumprir os prazos, correr atrás, fazer obras de qualidade, esse é o objetivo para o próximo ano. A eleição é em 2024, final do ano que vem a gente começa a discutir partido. Eu acho que todo mundo é credenciado a ser candidato a prefeito, eu espero estar no momento certo", avaliou.
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