Vereador alega que líder do CV recebeu moção por serviços prestados à comunidade

Gilmar Machado da Costa foi um dos alvos da operação da Polícia Civil que investiga a extorsão de comerciantes

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LETICIA AVALOS
Da Redação

Questionado sobre a moção de aplausos que concedeu a um líder da facção Comando Vermelho, morto por policiais nesta quinta-feira (20), o vereador Jeferson Siqueira (PSD) alegou que “uma coisa não tem nada a ver com a outra” e a honraria foi concedida pela benfeitorias feitas por Gilmar Machado da Costa à comunidade.

“[...] o fato de ter uma moção de aplausos, ele enquanto líder comunitário. Porque antes de entregar uma moção, nós ouvimos primeiramente os moradores e as associações dos bairros, e elas vão listando nomes de pessoas que fazem algum serviço de benfeitoria para a comunidade”, disse nesta quinta-feira (20).

Segundo Jeferson, a moção de “Gilmarzinho”, como era conhecido, foi apenas uma entre outras 400 conferidas a moradores dos bairros Primeiro de Março, Santa Fé, Nova Conquista, Aroeira e João Bosco Pinheiro.

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O parlamentar ainda argumentou que não compete aos vereadores julgar os antecedentes criminais e a vida pregressa das pessoas.

Operação Aqua Ilícita

Além de Gilmar, Fábio Júnior Batista Pires também foi morto a tiros por policiais civis durante cumprimento da Operação Aqua Ilícita, deflagrada nesta quinta-feira. Ambos integravam o CV e extorquiam comerciantes de Cuiabá e Várzea Grande.

Segundo a polícia, eles reagiram à ação atirando contra os policiais e, em resposta, foram baleados. Ambos teriam recebido atendimento médico, mas não resistiram aos ferimentos.

Ao todo, foram cumpridos 60 mandados de busca e apreensão, 12 de prisão, além de sequestro de bens e valores ilícitos.

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