DA REDAÇÃO
A Operação Rêmora, desencadeada na terça-feira pelo Gaeco, só foi possível graças à denúncia do empresário José Carlos Pena da Silva, proprietário da BRP Construtora Ltda.
Segundo as investigações, em abril do ano passado, ele teria sido procurado pelos servidores Wander Luiz dos Reis e Fábio Frigeri, que lhe disseram que, a partir daquele momento, o empresário Giovani Guizardi representaria a Secretaria de Educação em assuntos relativos à medição, projetos e pagamentos.
Pana da Silva foi até Guizardi, que solicitou 5% do que a Seduc lhe devia em troca de agilizar o pagamento por obras realizadas.
O empresário, então, procurou o Gaeco, que passou a investigar o caso. Em outubro, o empresário, já com o apoio do Ministério Público Estadual, gravou uma reunião entre integrantes do grupo de empreiteiros.
Com base na lei que define as organizações criminosas, o Gaeco realizou a chamada ação controlada, em que a atuação dos investigadores é retardada para o levantamento de mais provas. A medida, que precisa ser comunicada à Justiça, é permitida para que a ação se dê no momento mais eficaz à formação de provas e obtenção de informações.
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