DA REDAÇÃO
O conselheiro José Carlos Novelli, que assumiu ontem a presidência do Tribunal de Contas do Estado, foi um dos investigados após a deflagração da "Operação Arca de Noé". À época, o ex-gerente das factorings de João Arcanjo Ribeiro, Nilson Roberto Teixeira, disse que o Departamentos de Viação e Obras Públicas de Mato Grosso (DVOP), no qual José Carlos Novelli exerceu o cargo de presidente entre 1999 e 2001, depositou R$ 1,7 milhão na conta da Confiança Factoring para quitar débitos da campanha do ex-governador Dante de Oliveira.
Aos procuradores federais, a quem depôs, Novelli disse que não recebeu dinheiro em espécie "para as campanhas de Dante e Antero, fornecido por João Arcanjo Ribeiro, ou qualquer pessoa física ou jurídica ligada a ele". Teixeira disse ao juiz federal Julier Sebastião da Silva, em depoimento prestado no dia 21 de junho de 2003, que o pagamento foi realizado na sede da Confiança Factoring entre os coordenadores de campanha José Carlos Novelli e Carlos Avalone. Na factoring, a Polícia Federal encontrou 48 cheques emitidos pelo extinto DVOP.
Novelli disse que não assinou os cheques e que os mesmos foram emitidos pelo chefes dos escritórios do DVOP no interior do Estado, denominados "Residências Rodoviárias". Essas ordens de pagamento, conforme o conselheiro, foram emitidas para saldar débitos de serviços prestados por empresas contratadas. No depoimento Novelli destacou que alguns cheques encontrados depositados na factoring foram emitidos depois da sua gestão, que terminou no dia 27 de junho de 2001.
Com informações de A Gazeta
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