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QUESTÃO DE ORDEM Sexta-feira, 20 de Maio de 2016, 17:06 - A | A

20 de Maio de 2016, 17h:06 - A | A

QUESTÃO DE ORDEM /

Cárcere privado

Associação "lamenta" interpretação de juízes

DA REDAÇÃO



A Associação Mato-grossense do Ministério Público (AMMP) divulgou nota nesta sexta-feira manifestando apoio à promotora Lindinalva Correia Rodrigues, que atua no caso

Lindinalva Rodrigues

A promotora Lindinalva Rodrigues

do empresário Hélio Pereira Cardoso Neto, acusado de manter a esposa em cárcere privado.

Na última quinta-feira, a Associação Mato-grossense dos Magistrados (Amam) acusou a promotora de atuar de forma incompatível com o exercício do cargo.

A entidade que representa os magistrados disse que a promotora atacou a moral do juiz Jamilson Haddad Campos, que concedeu a liberdade ao empresário.

“A instituição lamenta que um pequeno trecho de um recurso por ela interposto, tenha sido tão mal interpretado pela associação classista dos magistrados”, diz trecho da nota dos promotores.

“Constata-se que em nenhum momento houve qualquer ofensa ou excesso em relação ao magistrado por parte da promotora, inobstante a discordância veemente da representante do Ministério Público”.

Leia a nota da AMMP:

"A Associação Mato-grossense do Ministério Público – AMMP, entidade que congrega os membros do Ministério Público do Estado de Mato Grosso, vem a público apresentar seu apoio institucional à conduta profissional da Excelentíssima Senhora Promotora de Justiça Lindinalva Correia Rodrigues, no que diz respeito a sua atuação no processo envolvendo o acusado Hélio Pereira Cardoso Neto, em razão da interpretação distorcida de suas declarações na imprensa.

A instituição lamenta que um pequeno trecho de um recurso por ela interposto, tenha sido tão mal interpretado pela associação classista dos magistrados, uma vez que no seu verdadeiro contexto, diz respeito ao fato do acusado ter poder aquisitivo privilegiado para pagar por um tratamento psiquiátrico, que foi a causa da revogação de sua prisão preventiva, sem a instauração do respectivo incidente de insanidade mental, rotina forense quando se tratam de custodiados hipossuficientes.

Enquanto a maioria dos agressores domésticos necessitam igualmente de tal tratamento, ainda que no cárcere, e não conseguem, por não terem dinheiro para pagar e pelo Estado não conseguir fornecê-lo como deveria, a revogação da prisão ocorreu em razão de tratamento particular.

Destarte, não há qualquer referência negativa a conduta profissional do Magistrado Jamilson Haddad Campos, pessoa honesta e de reputação ilibada.

Em entrevista coletiva organizada pela assessoria de imprensa do Ministério Público e por ela acompanhada, a promotora ressaltou para todos os jornalistas presentes a honestidade e integridade do Magistrado, deixando muito claro que as dificuldades que o Ministério Público alega encontrar para punição de agressores domésticos de classe alta são de ordem cultural, não apenas em Cuiabá, mas em todo o Brasil (conforme prova o vídeo anexo), na única oportunidade em que a promotora se reuniu com a imprensa para falar sobre este caso.

 Constata-se que em nenhum momento houve qualquer ofensa ou excesso em relação ao magistrado por parte da promotora, inobstante a discordância veemente da representante do Ministério Público em relação à decisão por ele proferida, que foi devidamente atacada pela via recursal, não se podendo ignorar as expectativas e apreensões da vítima, seus familiares e da própria sociedade, que em casos rumorosos como este recaem sobre os promotores de justiça responsáveis.

 O trabalho da promotora de justiça Lindinalva Correia Rodrigues, há dez anos atuando no combate e enfrentamento à violência doméstica, é conhecido e reconhecido pela população e instituições em âmbito municipal, estadual e nacional, sendo que muito contribui para o engrandecimento do Ministério Público do Estado de Mato Grosso".

Associação Mato-grossense do Ministério Público

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