
O procurador-geral de Justiça Paulo Prado: irritação
Os membros do Ministério Público Estadual (MPE) ficaram extremamente irritados com a divulgação da conversa entre a empresária Bárbara Pinheiro, cunhada de Emanuel Pinheiro (PMDB), e o candidato Wilson Santos (PSDB), há um mês, em seu apartamento.
No diálogo, ela admitiria ter recebido dinheiro de um suposto esquema com incentivos fiscais, na gestão de Silval Barbosa (PMDB).
O trecho que tirou promotores e procuradores de Justiça do sério foi o que Bárbara diz a Wilson que havia procurado o MPE para falar sobre o assunto.
"Eu já fui pro MP, eu já conversei, e aí eles falaram assim para mim, espera passar a eleição. Porque eu fui assim... se eu tiver feito alguma coisa errada, tudo bem, eu vim aqui me entregar. Vão me prender. Agora o caso é prender os outros, ok, vamos prender. Prender todo mundo. Só que daí o doutor Sérgio falou: não, espera passar a eleição, daí você vem aqui e a gente vai conversar'", disse.
Apesar de Bárbara ter dito isso na conversa gravada, sem seu conhecimento, muitos membros do MPE viram na divulgação do trecho uma tentativa de expor a imagem do procurador-geral de Justiça, Paulo Prado.
Isso porque ele é concunhado de Emanuel, ou seja, Prado é casado com a irmã de Márcia Pinheiro, mulher do peemedebista - e teria "protegido" o candidato do PMDB neste período eleitoral.
Em nota, o MPE negou, com veemência, que tenha sido procurado pela cunhada do candidato a prefeito.
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