DA REDAÇÃO
Nelson Jr./SCO/STF
Gilmar Mendes defende tramitação rápida do processo de impeachment de Dilma
Ministro do STF, Gilmar Mendes acha que os fatos já revelados pela Operação Lava-Jato e as pedaladas fiscais são suficientes para levar ao impeachment de Dima Rousseff. "A responsabilidade vai muito além da pessoal. Para caracterizar crime de impeachment, não precisa haver um Fiat Elba ou dinheiro recebido em conta pessoal. Basta o fato de, por ação ou omissão, um presidente ter deixado que crimes contra a lei orçamentária ou contra a probidade administrativa ocorressem", diz o ministro, em entrevista à revista Exame.
Único indicado para o Supremo pelo tucano Fernando Henrique Cardoso, o mato-grossense Gilmar Mendes (ele nasceu em Diamantino, a 207 km de Cuiabá) é, abertamente, crítico contumaz de Dilma. Ao citar o Fiat Elba, ele se referiu o carro que o ex-presidente Fernando Collor comprou com dinheiro de contas fantasmas e que subsidiou o processo de impeachment, em 1992. Sobre o caso de Dilma, o ministro é claro: "É preciso que haja um encaminhamento rápido para que as ações - e a instabilidade - não se eternizem".
Leia AQUI a íntegra da reportagem de Exame.
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