DA REDAÇÃO
O ministro Ricardo Lewandowski fez uma defesa instransigente da lei da Ficha Limpa, durante o julgamento da ação que atestou a constitucionalidade da regra, nesta quinta-feira (16), pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Lewandowski levanta a bandeira da moralidade na política desde que assumiu a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Mas, todo esse espírito de luta contra a corrupção foi deixado de lado pelo ministro do STF no julgamento que também sacramentou os poderes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para investigar juízes, desembargadores e ministros de tribunais superiores, exceto o próprio Supremo. Ele foi um dos que votaram contra a tese de que os poderes do CNJ são concorrentes aos das corregedorias locais.
Em tempo: os maiores críticos do CNJ no Supremo foram o próprio Lewandowski e o presidente da Corte, ministro Cézar Peluso. Coincidência ou não, ambos são oriundos do Tribunal de Justiça de São Paulo, que está sofrendo uma verdadeira devassa do Conselho no que diz respeito ao pagamento de créditos pendentes a magistrados. Talvez aí esteja a explicação para tanto "rancor" em relação ao CNJ...
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