DA REDAÇÃO
Os representantes do Ministério Público rejeitaram, na íntegra, o novo texto da PEC 37 que foi preparada pelo Grupo de Trabalho criado pela Câmara Federal. Segundo a Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), responsável pela consulta à categoria, o texto alternativo não atendeu às expectativas dos profissionais do MPF.
A reação negativa à nova proposta não chegou a ser nenhuma surpresa. A nova redação da PEC, na prática, engessa e transforma o Ministério Público em um "estepe" para as polícias Federal e Judiciária Civil, pois o MP só poderia investigar "casos extraordinários", definidos e autorizados por um magistrado.
Os representantes do MPF e dos MPs estaduais insistem que são a favor de uma regulamentação para as suas investigações, controle por orgão superior hierárquico da categoria, limite para publicidade e até de critérios de seleção para casos a serem investigados, mas, se posicionam contra qualquer iniciativa que vise limitar o poder de investigação.
Sem entendimento sobre o novo texto, a decisão sobre o destino da PEC 37 caminha para o voto em plenário, que pode ser definido pelos movimentos de protesto contra a mesma que se espalham pelo país.
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